segunda-feira, 30 de junho de 2008

Coleção Filosofia Frente e Verso



Um grande lançamento da Editora Globo

MORTE
de José de Anchieta Corrêa

Páginas: 128


Morte, de José de Anchieta Corrêa, é talvez o livro, digamos, mais natural da coleção. Pois a morte foi, desde sempre, um dos principais temas da filosofia, a partir da constatação de ser a única certeza da vida. Logo, um objeto irresistível para homens de pensamento – considerando que, então, todo resto é dúvida. Porém a morte é uma certeza paradoxal, pois uma certeza opaca: sabe-se que ela é certa, mas dela não se sabe nada ao certo. Ou talvez se saiba tudo, que é ser o fim da vida. O que se sabe, enfim, com certeza, é não o que seja a morte, mas o que não seja: isto é, a não-vida. Não-vida que se revela, assim, parte certa, incontornável, da vida. Pensar sobre a morte revelou-se, afinal, pensar sobre a vida. Foi por esse caminho que trilharam os primeiros filósofos gregos, concluindo, de um lado, que a vida é uma longa preparação para a morte, e de outro, que a morte não existe, porque, ao morrer, um homem deixa de existir, logo, não pode viver a própria morte. E se ela não será jamais vivida, por mais certa que seja, não faz afinal parte de vida, não fazendo, então, nenhum sentido se ocupar dela ou se preocupar com ela. Uma certeza clara que resta dessa certeza complexa é, enfim, ser ela um dos temas mais naturais (em mais de um sentido) da filosofia.
leia aqui um trecho do livro




DEUS
de Juvenal Savian Filho

Páginas: 112


Deus, de Juvenal Savian Filho, é uma verdadeira minibiografia de Deus. Não do ser de Deus, naturalmente, que, se de fato existe, não tem biografia. Mas da idéia ou idéias de Deus; assim, alguns de seus capítulos são: “O Deus dos filósofos antigos”, “O Deus dos filósofos contemporâneos”, “Questões sobre Deus e o ser humano” “Deus não é uma hipótese desnecessária?”, “Deus e as ciências”. E como Deus se tornou, a despeito de todas as expectativas do início da modernidade, um personagem central da cultura (e da política) contemporânea(s), este livro sintético, mas extensivo, funciona como aqueles pequenos dicionários de viagem: torna a “viagem” pela nossa própria cultura, se não mais fácil (o papel da filosofia não é facilitar as coisas, mas dar a devida dimensão de sua dificuldade), um pouco mais compreensível.

►Leia aqui um trecho do livro



AMOR
de José Luiz Furtado

Páginas: 136


Amor, de José Luiz Furtado, deflagra imediatamente uma questão: como o amor é um dos temas mais corriqueiros da cultura contemporânea – não tendo sido necessariamente um tema dominante em todas as épocas históricas, mesmo no Ocidente –, é difícil à primeira vista imaginar o que a filosofia pode acrescentar a um assunto já abordado por todos – da música popular à poesia, passando pelo cinema e pelas conversas de bar e de chats da internet. Mas justamente por isso, a filosofia pode dar ao tema um vigor renovado, distante, portanto, da grande redundância que o envolve na música popular e na poesia, passando pelo cinema e pelas conversas de bar e de chats da internet... Se o amor é um tema vital, abordá-lo de forma inteligente é, além de inteligente, vital. Este livro, portanto, o aborda não apenas de modo inteligente, como abrangente, mapeando a história do amor desde a filosofia grega (e o mito de Eros) até o surgimento moderno do amor romântico e sua permanência na cultura contemporânea.

►Leia aqui um trecho do livro

Lançamentos da EDITORA GLOBO

Mostra da FAP ocupa teatros da Fundação Cultural

Alunos de artes cênicas da Faculdade de Artes do Paraná

apresentam seus espetáculos nos teatros Cleon Jacques e

Novelas Curitibanas

Os teatros Novelas Curitibanas e Cleon Jacques, da Fundação Cultural de Curitiba, abrigam na próxima semana os espetáculos da 8ª Mostra de Teatro da Faculdade de Artes do Paraná. Além das peças, a mostra tem uma extensa programação de workshops, palestras e mesas-redondas, que acontecem na sede da FAP a partir de segunda-feira (30).

O primeiro espetáculo a ser apresentado, às 21h da próxima terça-feira (01), no Teatro Novelas Curitibanas, é Óquei!, da Cia Transitória. O texto é um processo colaborativo que discute as intervenções urbanas, o hibridismo estético, a interação entre os atores e a sexualidade. A linguagem utilizada direciona-se para as vertentes da arte contemporânea. Com base em pesquisas de comportamento de gênero e referências pop, Óquei! revela a carga cultural de cada intérprete-criador em diálogo com o momento cênico, articulando assim o conceito de live art.

As apresentações no Novelas Curitibanas vão até sábado (5), sempre às 21h. Na quarta-feira (2), estará em cartaz o espetáculo Deixando meus corpos pelos caminhos, do grupo Galinha de Angola. Quinta-feira (3) é a vez da peça Clube do Algodão, do “n.a.r.k.o.s e núcleo de espetacularidades”. Sexta-feira (4) será apresentada a peça Xerocriação, com o Grupo Boato e sábado (5), PPP (Pedro, Porcos e Putas), da Companhia Subjétil. A mostra da FAP encerra com a apresentação do espetáculo Recreio Pingue Pongue, às 20h, no Teatro Cleon Jacques, com direção de Márcio Mattana.

Confira a programação da mostra do site da FAP (www.fapr.br).

Unil divulga programação para o mês das férias

A Universidade do Livro, vincula à Fundação Editora da
Unesp, divulga sua programação de cursos para o mês de
julho. São quatro eventos destinados aos profissionais e
futuros profissionais das áreas de marketing, cultura,
design visual, produção editorial e demais interessados
em aperfeiçoar seus conhecimentos ou ingressar no mercado
de trabalho.

PROGRAMAÇÃO DE CURSOS

1. Plano de marketing editorial - campanhas,
estratégias e comunicação

Objetivos: O curso pretende proporcionar um espaço para
discussão sobre o mercado editorial, além de orientar na
confecção de planejamentos estratégicos de marketing no
que tange a questões conceituais e práticas.

Docente: Maria José Rosolino é graduada em Comunicação
Social com habilitação em Jornalismo pela Fundação Cásper
Líbero e Relações Públicas na Fundação Armando Álvares
Penteado (FAAP), respectivamente. Na Fundação Getúlio
Vargas (FGV) cursou o Programa de Educação Continuada
(PEC) em Administração de Marketing. É mestre em
Hospitalidade na Universidade Anhembi Morumbi. Foi
gerente de comunicação e marketing da Editora Scipione.
Rosolino é também professora e coordenadora do curso de
Produção Editorial na disciplina de Marketing Editorial
da Universidade Anhembi Morumbi e sócia-proprietária do
Escritório de Comunicação.

Quando: de 1 a 4 de julho, das 18h30 às 21h30 (carga
horária: 12 horas)

Investimento: R$312 (R$ 249 para sócios e estudantes)

2. O passo a passo da produção editorial:
acompanhamento dos trabalhos de edição do livro

Objetivos: O curso tem como objetivo acompanhar, etapa
por etapa, o trabalho de edição do livro na sua fase de
produção. Apresenta também propostas para otimizar este
trabalho assim como prever todos os detalhes,
dificuldades e soluções. O curso pretende ainda mostrar
Como funciona uma editora e como o processo de produção
editorial se encaixa no fluxo de produção.

Docente: Laura Bacellar trabalha no mercado editorial
desde 1983. Fundou e dirigiu o primeiro selo editorial
inteiramente dedicado às minorias sexuais, Edições GLS.
Já foi editora da Mercuryo e Scipione. Sua especialidade
é não-ficção, mas edita também livros de gênero
paradidático, literatura adulta, infantil e de interesse
geral. Escreveu três livros como ghostwriter e Escreva
seu livro-guia prático de edição e publicação (Editora
Mercuryo), com seu próprio nome. Pela Editora Scipione,
adaptou cinco clássicos do inglês: Robinson Crusoé,
Drácula, Sherlock Holmes, Frankestein e Rei Artur, além
de ter escrito a obra infantil, Mini Larousse da educação
no trânsito (Larousse do Brasil), em 2005. Mantém o site
www.escrevaseulivro.com.br, utilizado por editores para
instruir autores que os procuram. Atualmente é editora
executiva da Palas Athena Editora.

Quando: 15 a 17 de julho, das 18h às 21h (carga horária:
9 horas).

Investimento: R$300 (R$ 240 para sócios e estudantes)

3. Design visual: Sistemas de identidade visual pelos
processos analógico e digital - por Alexandre Wollner

Objetivos: o curso analisa, através da experiência de
Alexandre Wollner, um dos maiores designers brasileiros,
a história do nosso design, levando em conta sua origem,
evolução, influências e caminhos futuros. Também são
pautas de discussão as experiências, influências, o
processo criativo, as práticas e os princípios que
caracterizam o comportamento profissional do designer. O
curso também visa compartilhar os significados desta
profissão.

Docente: Alexandre Wollner é pioneiro na ampliação e na
profissionalização do espaço de atuação do designer no
Brasil. Foi aluno da primeira turma do Instituto de Arte
Contemporânea do MASP, em 1951. Fez parte de uma das
primeiras turmas da Escola de Ulm, na Alemanha, que
serviu de modelo para a primeira escola de design no
Brasil, a Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ,
no Rio de Janeiro, no ano de 1963, da qual foi um dos
fundadores e professor de comunicação visual. Criou, em
1958, com Geraldo de Barros, Walter Macedo e Ruben
Martins, o primeiro escritório de design do país. É um
dos responsáveis pela parcela mais representativa da
produção de identidade corporativa no Brasil para
empresas como Itaú, Hering, Philco, Eucatex, Metal Leve e
Indústrias Klabin.

Quando: 22 a 25 de julho, das 18h às 21h (carga horária:
12 horas)

Investimento: R$ 445 (R$ 356 para sócios e estudantes)

4. Os novos desafios do direito autoral: O livro
eletrônico e a editoração eletrônica. Contratos
específicos e tradicionais. As diversas espécies de obras
intelectuais literárias, artísticas, científicas, as
dúvidas mais freqüentes e as discussões atuais

Objetivos: O curso visa apresentar as questões mais
freqüentes e as recentes decisões acerca dos temas. Na
ocasião serão tratados os novos desafios dos direitos
autorais nas áreas de produção editorial e digital, as
alterações que o mundo digital apresenta para as novas
modalidades de produção cultural, sobretudo o livro
digital em termos de sua produção e divulgação. O curso
também apresenta as novas modalidades de contratos e os
tradicionais.

Docente: Maria Luiza de Freitas Valle Egea é advogada e
membro da Comissão Especial de Propriedade Imaterial da
Ordem dos Advogados de São Paulo. Diretora da Associação
Brasileira de Direito Autoral - ABDA e diretora da
Associação Brasileira de Autores Visuais.

Quando: 28 de julho, das 9h às 12h e das 14h às 18h
(carga horária: 7 horas)

Investimento: R$ 334 (R$ 267 para sócios e estudantes)

Os cursos acontecem na sede da Universidade do Livro, à
Praça da Sé, 108 (Centro - São Paulo). Informações
detalhadas sobre os programas podem ser obtidas pelo
site: www.editoraunesp.com.br, no link para a
Universidade do Livro. Outras informações e reservas pelo
telefone (11) 3242-9555 ou
universidadedolivro@editora.unesp.br.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

AGENDA

Sábado, 28 de junho, às 16h, na Livraria Malasartes, no Shopping da Gávea (Rua Marquês de São Vicente, 52, loja 367): Adriana Lisboa lança a coletânea Contos populares japoneses.



Domingo, 29 de junho, às 16h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon (Rua Afrânio de Melo Franco, 290 – Lj. 205): Karen Acioly lança Chuveiro, primeiro título da coleção Bagunça. Haverá leitura dramatizada do livro.



Domingo, 29 de junho, às 16h, na Livraria da Vila, em São Paulo (Alameda Lorena, 1.731, Jardins, Lorena): os irmãos Alphen, Pauline e Jean-Claude, lançam o singelo Cabeça de sol. Haverá oficina de colagem para as crianças.

CLASSIFICADOS NO PRÊMIO PORTUGAL TELECOM 2008

A Editora Rocco tem três escritores classificados no Prêmio Portugal Telecom
de Literatura em Língua Portuguesa 2008.
A imortal Lygia Fagundes Telles, grande dama da literatura brasileira, concorre com Conspiração de nuvens, em que reúne relatos de viagens, reminiscências da infância, crônicas sobre a cidade de São Paulo e perfis de intelectuais brasileiros com quem conviveu. Destaque da atual produção literária, Adriana Lisboa emplacou seu último romance, Rakushisha, livro inspirado nos diários de viagem do poeta Matsuo Bashō. E, finalmente, o premiado Frei Betto entra na disputa com A arte de semear estrelas, que funde as formas de diário, conto, poema e prosa em meditações, memórias e conselhos na busca, serena, da sabedoria da simplicidade.
O resultado da segunda e decisiva etapa, que elegerá os dez finalistas ao grande prêmio, será divulgado no próximo dia 2 de setembro.

O CLÃ DE RHETT BUTLER


de Donald McCaig

Páginas:512

O clássico E o vento levou contado por um de seus mais fascinantes personagens

O inesquecível protagonista do clássico E o vento levou está de volta no lançamento O clã de Rhett Butler, do especialista em História norte-americana, Donald McCaig. Mais de setenta anos depois do lançamento da saga que deu à Margaret Mitchell o prêmio Pulitzer e dez Oscars à adaptação cinematográfica, eternizada por Clark Gable e Vivien Leigh, a infância e a juventude do aventureiro Rhett Butler são desvendadas neste romance histórico sobre superação, sobrevivência e paixão. O clã de Rhett Butler chega às livrarias em abril pela Rocco, depois de se manter por 17 semanas consecutivas nas mais importantes listas dos mais vendidos dos Estados Unidos, entre as quais a do The New York Times.

O livro cobre o período de 1843 a 1874 na trajetória do herói criado por Margaret Mitchell, começando doze anos antes do jovem Rhett Butler conhecer Scarlett O’Hara, seu único e verdadeiro amor, durante uma memorável festa em Twelve Oaks, fazenda da mais tradicional família da Georgia, os Wilks; estendendo-se até tempos depois do fim da Guerra Civil Americana, quando as terras do Sul já haviam sido devastadas pelos ianques, e as tradicionais famílias aristocratas haviam assistido a sua honra, fama e fortuna serem reduzidas a meras reminiscências.

Na versão primorosamente criada por Donald McCaig, o temperamental e sedutor Rhett Butler tem sua vida passada a limpo e ganha contornos de herói ao sobreviver à guerra, aos bloqueios econômicos e aos incontáveis ataques a sua honra, saindo do conflito fortalecido e com a moral reconstruída. Para dar vida ao personagem, McCaig dá a ele uma família e um passado que justificam sua precursora visão abolicionista e seus ideais democráticos, além de esclarecer alguns pontos deixados em aberto no clássico de Mitchell, como os rumores de que Rhett Butler teria um filho bastardo; o suposto roubo de um tesouro confederado, o que justificaria sua fortuna; e seu posicionamento polêmico diante da Ku Klux Klan.

Filho de um grande latifundiário da Carolina do Sul, o autoritário Langston Butler, com a delicada e muito religiosa Elizabeth, desde cedo o jovem Rhett aprendeu a respeitar os empregados da fazenda, vistos como meros escravos pelo restante da família. Ainda menino, sufocado pelo pai e inconformado com o cruel tratamento reservado aos negros, em especial com o assassinato de Will, o mestre das comportas da fazenda, Rhett foge e encontra abrigo na casa dos Bonneau, família de escravos libertos que o acolhe como filho. Como punição, seu pai, ao descobri-lo, o faz trabalhar como empregado na fazenda, fato que o marca para toda a vida. Posteriormente, Langston envia o jovem rebelde para a academia do exército norte-americano, West Point. Mas o espírito aventureiro do rapaz não cede à vida militar. Expulso da instituição e renegado pela própria família, ele começa aí uma vida intensa e agitada, longe das planícies da costa leste, para onde volta apenas depois de ter feito fortuna.

O jovem Rhett Butler se aventura na sedutora New Orleans, cidade onde inicia uma lucrativa carreira na indústria naval; cruza os Estados Unidos e chega à Califórnia da época da corrida do ouro. Rico e bem-sucedido, mas não menos passional e sedutor, Rhett finalmente retorna à costa leste e chega a Charleston, na Georgia, onde conhece aquela que se tornará uma obsessão em sua vida – a jovem Scarlett O’Hara.

É só neste ponto da narrativa que o autor dá início à descrição da Guerra Civil que convulsionou o país e dividiu os Estados Unidos entre os abolicionistas, ao norte, e os confederados, ao sul. Donald McCaig descreve com detalhes o estopim da guerra – a invasão do Forte Sunter, na Carolina do Sul, a poucos quilômetros da capital, Washington.

um lançamento da

AS FORMIGAS


As formigas, de Bernard Werber, é uma aventura sombria que narra a história de uma família que tem a paz ameaçada por uma civilização oculta tão inteligente quanto a sua própria – uma colônia de formigas determinadas a sobreviver a qualquer custo. Pode parecer uma guerra fácil de ser vencida, mas é melhor não subestimar esses seres que medem de 0,01 a 3 centímetros: enquanto a população humana soma cerca de seis bilhões de indivíduos, há por volta um bilhão de bilhões de formigas na Terra. Com este romance surpreendente, Werber faz com que o leitor passe a prestar muito mais atenção no chão onde pisa.

um lançamento da

Artistas plásticos expõem no Espaço Krajcberg obras feitas com material reciclável

A Associação Profissional de Artistas Plásticos do Paraná promove

exposição com temática ambientalista



A Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná abre no próximo sábado (28), às 11h, no Espaço Cultural Frans Krajcberg, no Jardim Botânico, a exposição Consciência do Meio. Vários artistas participam da mostra apresentando obras feitas com materiais recicláveis.

Os resíduos descartados pela população são os materiais nesta produção artística. Garrafas PET, sacolas plásticas, embalagens de laticínios, isopor e outros objetos descartáveis fazem parte da exposição. No âmbito da Associação, essa é a primeira criação coletiva envolvendo a temática ambientalista. De acordo com a proposta, cada artista envolvido empresta a sua visão crítica e utiliza o lixo, de forma reciclada, para provocar uma reflexão sobre as conseqüências de se viver no mundo do “descartável”.

O Espaço Cultural Frans Krajcberg é um espaço de arte e educação ambiental da Prefeitura, administrado pela Fundação Cultural de Curitiba. O espaço abriga uma exposição permanente de obras de Frans Krajcberg, artista reconhecido internacionalmente pelo seu engajamento na preservação da natureza.



Serviço:

Exposição Consciência do Meio

Data: de 28 de junho (abertura às 11h) a 27 de julho de 2008

Local: Espaço Cultural Frans Kracjberg – Rua Engenheiro Ostoja Roguski, s/n – Jardim Botânico

Horário: de terça a domingo, das 9h às 12h e das 13h às 18h.

Ingressos: R$ 3 e R$ 1,50 (estudantes). Aos domingos, R$ 1. Gratuito todas as quartas-feiras.

Informações: (41) 3218-2419

Violonista uruguaio faz recital na Capela Santa Maria


O violonista uruguaio Álvaro Pierri apresenta-se nesta segunda-feira (30), numa parceria da Fundação Cultural de Curitiba com o Instituto Cervantes



A Capela Santa Maria – Espaço Cultural, unidade da Prefeitura de Curitiba, é o palco de mais um concerto da série Guitarríssimo, promovida pela Fundação Cultural de Curitiba em parceria com o Instituto Cervantes. O violonista uruguaio Álvaro Pierri, convidado para integrar a série, fará uma apresentação na próxima segunda-feira (30), às 20h30.

Nascido numa família de músicos, Álvaro Pierri estudou com grandes mestres do violão erudito, como Abel Carlevaro e Guido Santorsola. Formou-se pelo Instituto de Musicologia da Universidade do Uruguai. Ganhou diversos prêmios internacionais, entre eles o prêmio do Festival Internacional de Violão de Porto Alegre (RS). Conhecido no cenário internacional como instrumentista e pedagogo, o músico desenvolve importante trabalho no Brasil junto à Universidade Federal de Santa Maria.

No concerto, Pierri interpreta um repertório eclético. Ele inicia a apresentação com uma obra do período romântico, representado pelo compositor genovês Niccolo Paganini. Interpreta também compositores tradicionalmente presentes no repertório do violão, como o argentino Alberto Ginastera, o catalão Miguel Llobet e o mexicano Manuel Ponce. Entre os destaques do programa estão a obra Central Guitar, de Egberto Gismonti, escrita pelo compositor brasileiro em 1973, e as peças contemporâneas do compositor sérvio-americano Dusan Bogdanovic.

A apresentação compõe uma extensa programação de concertos internacionais que serão realizados na Capela até o final do ano, em parceria com consulados e instituições diplomáticas. A série Guitarríssimo, realizada pelo Instituto Cervantes em todo o Brasil, é consagrada aos grandes intérpretes internacionais do violão e de instrumentos de cordas dedilhadas.





Serviço: Concertos Internacionais – Série Guitarríssimo – Apresentação do violonista uruguaio Álvaro Pierri Data: segunda-feira, 30 de junho, às 20h30 Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (R. Conselheiro Laurindo, 273 - Centro) Ingressos: R$ 10 ou R$ 5 mais um quilo de alimento não perecível.

terça-feira, 24 de junho de 2008

HAMAS


Khaled Hroub

Páginas : 208

Hamas – Um Guia para Iniciantes, do jornalista da Al-Jazeera e aclamado estudioso estabelecido em Cambridge, Kahled Hroub, que analisa a história do Hamas e sua controvertida agenda. O livro, através de um formato de perguntas e respostas, abrange todas as questões de fundamental importância, incluindo as atitudes do Hamas em relação a Israel e à OLP, suas crenças religiosas, seus ataques suicidas e seu programa de assistência social voltado para as camadas menos favorecidas dentro da Palestina.



um lançamento da
DIFEL

O MUNDO DO SEXO


Henry Miller

Páginas : 112

O mundo do sexo (Editora José Olympio) traz Henry Miller, autor de alguns dos maiores clássicos da literatura norte-americana do século 20, como Trópico de Câncer e Trópico de Capricórnio, escrevendo sobre o tema mais comumente associado à sua obra. Neste ensaio, Miller, sem abrir mão do estilo narrativo e do caráter autobiográfico que o consagraram, trata da sexualidade – tanto no dia-a-dia quanto na literatura. O mundo do sexo, escrito em 1940 e retrabalhado em 1957, é mais um lançamento da coleção Sabor Literário, que vem apresentando textos inéditos ou pouco conhecidos de grandes escritores.

um lançamento da
José Olympio

Pequeno livro de viagem - Guia para toda hora


de Mari Campos

PÁGS: 218

Descubra com o "Pequeno livro de viagem" tudo que você precisa saber para fazer a viagem dos seus sonhos. A jornalista Mari Campos ensina todos os passos necessários para que sua viagem saia do papel e se torne as férias que você sempre quis. Você vai aprender o que fazer desde a hora do planejamento até o momento em que volta para casa, cheio de fotos e histórias para contar.

Com o "Pequeno livro de viagem", você vai descobrir:

- a melhor maneira de montar o roteiro e as melhores épocas para viajar;
- como fazer as malas de forma racional, para que você não tenha que carregar excesso de peso e ainda sobre espaço para as compras;
- o que fazer em caso de imprevistos num país estrangeiro;
- dicas de diversão e lazer para quem quer economizar;
- quais são os seus direitos em caso de extravio de bagagem, cancela- mento de vôo, "overbooking" etc.;
- e muito mais.

Tenha o "Pequeno livro de viagem" sempre à mão e saiba que, com organização e planejamento, é possível conhecer os destinos mais incríveis do planeta. E, na volta, você já pode começar a planejar as próximas férias!

um lançamento de

Os Vinte e seis mártires do japão



de Alécio BROERING

Páginas: 64
Um opúsculo de raro interesse, leia agora a Sinopse do próprio autor

Por Frei Alécio Broeming, OFM, Há anos venho sentindo a necessidade de escrever um livro modesto sobre os 26 Mártires do Japão. Muitas pessoas que visitam o altar a eles dedicado, em nossa Igreja de São Francisco de Assis, na Vila Clementino, São Paulo, querem saber como aconteceu esse martírio. A história dos Mártires impressiona mais ainda porque a maioria das pessoas nem pode imaginar que no Japão, país de tão poucos católicos, haja tantos santos que conseguiram a glória dos altares. Outro fato a ressaltar é que, na maioria, os Mártires eram leigos. Isto nos faz lembrar que a santidade não é privilégio de padres ou freiras todos são chamados à vida de santos. E, finalmente, senti a necessidade de um livro sobre os 26 Mártires por estarmos no ano do Oitavo Centenário do Nascimento de São Francisco de Assis (1982): os Mártires, na grande maioria, eram franciscanos já no século XVI tornaram São Francisco presente no Japão e viveram seu ideal até o fim. Eles são um estímulo e um desafio para nós no mundo materializado e secularizado em que vivemos e ao qual devemos levar o espírito humano alegre, altruísta e desprendido de São Francisco de Assis.

Um lançamento da
EDIÇÕES LOYOLA

Programações literárias movimentam a semana

Encontro de escritores – Na quinta-feira (26), às 19h30, acontece mais uma edição do projeto literário Nova Cartografia. O evento, no Palacete Wolf, conta com a participação das escritoras Maria Esther Maciel, de Belo Horizonte (MG), e Assionara Souza, de Curitiba, sob a mediação de Flávio Stein, também de Curitiba.

Criado com o propósito de possibilitar o encontro entre um escritor local e um autor de outra região do Brasil, o projeto literário Nova Cartografia abre espaço para que os convidados façam análises e leituras mútuas de suas obras. O objetivo é incentivar diálogos regionais entre produtores de literatura e apresentar à população curitibana tanto a produção local quanto de outros estados.

Assionara Souza nasceu em Caicó (RN), mas vive em Curitiba, onde leciona Literatura Brasileira e Produção Textual. É mestranda em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná e, em 2005, publicou o livro de contos Cecília Não é Um Cachimbo, pela Editora & Letras. A escritora convidada, Maria Esther Maciel, é professora de Teoria da Literatura e Literatura Comparada da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Mestre em Literatura Brasileira pela UFMG e doutora em Literatura Comparada pela mesma instituição, com pós-doutorado em Cinema pela Universidade de Londres, Maria Esther publicou os livros Dos Haveres do Corpo (poesia, 1985), As vertigens da lucidez: poesia e crítica em Octavio Paz (ensaio, 1995), A lição do fogo (ensaio, 1998), Triz (poesia, 1998), Vôo Transverso (ensaios, 1999), A memória das coisas (ensaios, 2004), O Livro de Zenóbia, (ficção, 2004) e, recentemente, lançou O Livro dos Nomes (ficção, 2008), pela Editora Companhia das Letras. Tem ensaios, contos e poemas publicados em diversas revistas nacionais e estrangeiras.



Textos clássicos – O programa literário Odisséia da Palavra tem continuidade neste domingo (29), às 9h30, no Palacete Wolf, com a leitura de mais dois textos clássicos da Antigüidade. Desta vez, serão lidas as obras Teogonia e Trabalhos e Dias, de Hesíodo. O leitor guia é o professor Roosevelt Araújo da Rocha Júnior.

Os encontros têm como objetivo apresentar ao público os textos clássicos da Antigüidade, considerando a contribuição das culturas grega e latina para a formação da civilização ocidental. Neste primeiro módulo estão sendo lidos textos da Antiga Grécia. Num segundo momento serão lidas obras da Civilização Romana. O programa também inclui, nas próximas edições, textos de Ésquilo, Sófocles, Eurípedes e Aristófanes, entre outros autores clássicos.

Projeto Nova Cartografia

Com Maria Esther Maciel (Belo Horizonte/MG) e Assionara Souza (Curitiba/PR); mediação de Flávio Stein (Curitiba/PR)

Data: 26 de junho de 2008 (quinta-feira), às 19h30

Local: Palacete Wolf – Praça Garibaldi, 7

Entrada franca

Informações: (41) 3321-3317



Roda de Leitura do ciclo A Casa da Leitura Lê Loucura, com o escritor Paulo Sandrini, que aborda a obra O Louco do Cati, de Dyonélio Machado

Local: Casa da Leitura (Rua Batista Ganz, 453 – Parque Barigüi)

Data: 28 de junho de 2008 (sábado), às 15h

Entrada franca

Informações: (41) 3240-1101



Odisséia da Palavra – Leitura dos textos Teogonia e Trabalhos e Dias, de Hesíodo, com orientação do professor Roosevelt Araújo da Rocha Júnior.

Data: 29 de junho de 2008 (domingo), às 9h30

Local: Palacete Wolf – Praça Garibaldi, 7

Entrada franca.

Informações: (41) 3321-3317

João Batista de Andrade participa de debate na Cinemateca

Diretor de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais,

João Batista de Andrade é o convidado do próximo ciclo de debates, que acontece nesta quarta-feira (25), às 19h, com entrada franca.



O cineasta João Batista de Andrade, autor de O homem que virou suco, O país dos tenentes e de vários documentários premiados em festivais nacionais e internacionais, é o convidado do Ciclo de Debates – O Documentário em Foco, que será promovido pela Fundação Cultural de Curitiba, na próxima quarta-feira (25), às 19h, na Cinemateca. Na ocasião será exibido o primeiro documentário de João Batista de Andrade, Liberdade de Imprensa, produzido em 1967. A entrada é franca.

Com 25 minutos de duração, o filme concentra-se nos primeiros tempos do golpe militar de 1964 e tem o propósito de discutir os reflexos da ditadura sobre a imprensa, então atingida por uma lei restritiva. Este filme, apreendido pelo exército no Congresso da UNE em Ibiúna (SP), em 1968, ficou proibido durante vários anos e foi recentemente restaurado. A mediadora do debate será a jornalista e professora Solange Stecz.

O documentário Liberdade de Imprensa é um marco brasileiro no gênero e na carreira de João Batista de Andrade. Participante ativo de movimentos sociais, o cineasta dirigiu também Greve, documentário sobre o movimento operário. Tem também vasta experiência em televisão. Foi repórter especial do telejornal A Hora da Notícia, editado por Wladimir Herzog, quando dirigiu vários curtas-metragens documentais premiados como Migrantes, Ônibus e Pedreira.

Ao lado de diretores como Eduardo Coutinho, Walter Lima Jr., Maurice Capovilla e Paulo Gil Soares, João Batista de Andrade foi um dos diretores do período áureo do programa Globo Repórter, pelo qual produziu documentários premiados como O Caso Norte, O Mercúrio Nosso de Cada Dia e Wilsinho Galiléia.



Serviço:

Ciclo de Debates – O Documentário em Foco, com João Batista de Andrade e exibição do filme Liberdade de Imprensa (1967)

Data: 25 de junho de 2008 (quarta-feira), às 19h

Local: Cinemateca de Curitiba – Rua Carlos Cavalcanti, 1.174

Entrada franca

Grupo Baque Solto faz show na Universidade Tuiuti


A apresentação integra a série Cidadania Musical, que acontece nos bairros da cidade, numa promoção da Fundação Cultural de Curitiba. A entrada é franca.



O Grupo Baque Solto, formado por um quinteto de instrumentistas que se dedica à música popular brasileira, faz uma apresentação nesta quarta-feira (25), às 19h30, na Universidade Tuiuti do Paraná – Campus Barigüi, no bairro Santo Inácio. O show, aberto ao público, integra a série Cidadania Musical, promovida pela Fundação Cultural de Curitiba nas regionais da cidade.

O elemento diferencial do grupo é a integração de dois instrumentos musicais normalmente contextualizados como regionais – o acordeom e a viola – , que aparecem na formação do grupo ao lado do contrabaixo elétrico, da guitarra, da bateria, da percussão e da flauta doce. A diversidade de estilos da música popular brasileira de várias regiões do país, como samba, baião, maracatu, xote, afoxé, choro e milonga, é o foco do quinteto, que trabalha na composição dos arranjos procurando criar sonoridades próprias, misturando e reinventado ritmos e estilos, buscando apresentar uma nova visão para a música brasileira.

Formado por Doriane Conceição (voz e flauta doce), Marina Camargo (acordeom), Marcelo Pereira (contrabaixo), Eduardo Gomide (guitarra, viola e voz) e Alexandre Rogoski (bateria), o Baque Solto vem atuando com êxito no cenário musical curitibano desde 2002, participando de shows em teatros, festivais de música e eventos culturais diversos, além de se apresentar freqüentemente em bares e casas noturnas. O grupo foi convidado este ano para participar do Circuito Off da 26ª Oficina de Música de Curitiba, apresentado show autoral. Além da Oficina de Música, o grupo apresentou-se em outros projetos da Fundação Cultural, como o Música nos Parques, Domingo Onze e Meia e Terça Brasileira no Paiol. Em 2007, foi selecionado pelo projeto MPB da Melhor Qualidade no Teatro do SESC da Esquina, apresentado o show Elis.



Serviço: Cidadania Musical – Grupo Baque Solto Data: 25 de junho de 2008 (quarta-feira), às 19h30 Local: Universidade Tuiuti do Paraná – Campus Barigüi (Rua Sydnei Antonio Rangel Santos, 238 – Santo Inácio – Regional Santa Felicidade) Entrada franca

domingo, 22 de junho de 2008

Cris Lemos é a atração do programa Terça Brasileira


A cantora interpreta canções de compositores paranaenses, no show “Meu Lugar”, que acontece no Teatro Paiol, às 20h desta terça-feira (24).



O programa Terça Brasileira, promovido pela Prefeitura Municipal por meio da Fundação Cultural de Curitiba, leva ao Teatro Paiol, às 20h desta terça-feira (24), o espetáculo Meu Lugar, comandado pela cantora Cris Lemos. No repertório estão obras de vários compositores paranaenses, entre eles Lydio Roberto, Breno Ruiz, Iso Fischer, Rafael Altério, Claudionor Cruz, Etel Frota, Cristina Saraiva e Rita Altério, além de canções de Paulo César Pinheiro e Sérgio Natureza, ao lado de músicas de Ary Barroso, grande referência na vida da cantora.

Paulista de Santo André, Cris Lemos mora em Curitiba há 22 anos, onde construiu sua carreira acadêmica e artística. Formada e pós-graduada em Música pela Faculdade de Artes do Paraná, é mestre em Comunicação e Linguagem pela Universidade Tuiuti. Professora do curso de Publicidade e Propaganda / Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, também atua como produtora musical e pesquisadora da Gramofone Produtora Cultural.

Cris Lemos participou de grupos vocais conhecidos do público paranaense, como O Abominável Sebastião das Neves – extinto coro cênico do início da década de 1990 –, Nymphas e O Tao do Trio, esses dois ainda em plena atividade. Como arte-educadora, a cantora desenvolve trabalho de orientação vocal e regência do grupo infantil Coro Cabeludo.

As músicas selecionadas para a apresentação desta terça-feira (24) integram o CD Meu Lugar, primeira gravação solo de Cris Lemos, lançado no ano passado. O CD foi viabilizado pelo Programa de Apoio e Incentivo à Cultura (PAIC), da Prefeitura de Curitiba, o que possibilitou a participação de músicos renomados, como Zé Luiz Mazziotti, Marco Pereira, Glauco Sölter, Mário Conde, Endrigo Bettega, Arismar do Espírito Santo, Gabriel Grossi, Alessadro Kramer, Ricardo ô Rosinha, Sérgio Albach, Daniel Migliavacca, Vina Lacerda, Lydio Roberto, Grupo Mundaréu, Leandro Teixeira e Ezequiel Piaz.



Serviço: Programa Terça Brasileira, com a cantora Cris Lemos Data: dia 24 de junho de 2008 (terça-feira), às 20h Local: Teatro Paiol (Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho) Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (estudantes) Contatos: (41) 3367-5972 / 9981-8105 cris.musician@gmail.com

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Orquestra À Base de Corda faz show com Renato Borghetti


Borghettinho e Orquestra À Base de Corda fazem duas apresentações, sábado (21), às 20h, e domingo (22), às 19h, no MON



A Orquestra À Base de Corda, grupo artístico da Fundação Cultural de Curitiba, faz dois shows neste fim de semana, tendo como artista convidado o músico gaúcho Renato Borghetti. Borghettinho e a Orquestra de Cordas apresentam-se sábado (21), às 20h, e domingo (22), às 19h, no Teatro do Museu Oscar Niemeyer.

Virtuose da gaita de ponto, Renato Borghetti traz elementos da música folclórica do Rio Grande do Sul para se somar à sonoridade da orquestra curitibana. No repertório, muitas das composições são de sua autoria: Entardecer no Pontal, Fronteira, Mal dormido, Emily e Sétima do Pontal. O espetáculo inclui também as músicas Barra do Ribeiro (Guinha Ramires), Merceditas (Ramón Ríos), Taquito Militar (Mariano Moraes), Redomona (O Serranos) e Milonga para as Missões (Gilberto Monteiro).

Renato Borghetti é um dos artistas brasileiros de mais sólida carreira internacional. De 2003 a 2006, chegou a fazer até quatro turnês anuais. Borghetti e seu grupo estrearam no Festival de Verão de Bolonha a turnê européia de 2007, que durante quase um mês percorreu outras sete cidades italianas, passando ainda por festivais na Croácia, República Tcheca, Áustria e Alemanha. No verão europeu, as apresentações são na maioria ao ar livre, para milhares de pessoas, mas também acontecem em teatros, clubes de jazz, casas noturnas e centros culturais daqueles países e da França, Portugal, Hungria, Holanda, Eslovênia, Bélgica e Suíça.

Borghetti é cada vez mais atração internacional também em festivais de gaita, ao lado de estrelas como o italiano Ricardo Tesi, o irlandês Martin O´Connor, o português Artur Fernandes e o espanhol Kepa Junqueira. Este ano, o músico finaliza o segundo DVD, Fandango, e em 2009 comemora os 25 anos de lançamento do seu primeiro álbum que, vendendo mais de 100 mil cópias, ganhou o primeiro disco de ouro da música instrumental brasileira.



A orquestra - Mantida pela Fundação Cultural de Curitiba, a Orquestra À Base de Corda foi criada por Roberto Gnattali em 1998. Dedicada à pesquisa e à divulgação da música brasileira, a Orquestra possui formação instrumental ímpar – desde 2001 conta com violino, bandolim, cavaquinho, viola caipira, violão, violão 7 cordas, piano e percussão – o que confere ao grupo sonoridade bastante particular. Seu repertório abrange diversos períodos da história da música brasileira e inclui composições de seus integrantes. Os arranjos são especialmente elaborados por músicos da orquestra e por nomes como Paulo Bellinati, Maurício Carrilho, Leandro Braga, Dante Ozzetti, Jayme Vignoli, Mario Manga, André Abujamra, Paulo Aragão, Josimar Carneiro.

O grupo já teve como convidados Mônica Salmaso, Roberto Corrêa, Ceumar, Pedro Amorim, Dominguinhos, Joel Nascimento, Andréa Ernest Dias, Caíto Marcondes, Maurício Carrilho, Zé Renato e Ná Ozzetti. Entre suas apresentações mais importantes estão as realizadas nas Oficinas de Música de Curitiba (2001 a 2008) e no 8º Festival Brasil Instrumental de Tatuí.

A Orquestra À Base de Corda tem como regente e diretor musical, desde 2001, o violonista, bandolinista, arranjador e compositor João Egashira. Como instrumentista, apresentou-se ao lado de nomes como Paulo Bellinati, Altamiro Carrilho, Paulo Sérgio Santos, Izaías e Israel. Como integrante do grupo Conversa Fiada foi classificado para a primeira edição do Premio Visa de MPB Instrumental. Com o duo Nó de Pinho, ao lado de Daniel Migliavacca, apresentou-se no Festival de Inverno da UFPR (Antonina), Festival de Jazz de Joinville e na 5ª Mostra Brasil Instrumental em Tatuí. João Egashira é um dos criadores do Clube do Choro de Curitiba. Recebeu da Câmara Municipal de Curitiba, em 2003, votos de congratulações por serviços prestados ao desenvolvimento da cultura em Curitiba.


Serviço: Orquestra À Base de Corda e Renato Borghetti Data: 21 e 22 de junho de 2008. Sábado (21), às 20h, e domingo (22), às 19h. Local: Teatro do Museu Oscar Niemeyer – Rua Marechal Hermes, 999. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (mais um quilo de alimento não perecível).

RELIGIÕES PAGÃS E CRISTÃS

O PAI DE FAMÍLIA


E outros estudos

de Roberto Schwarz


Páginas - 184

Às vezes, as datas dizem muito. Escritos entre 1964, ano do golpe, e 1978, quando o autor retorna do exílio francês, os ensaios reunidos em O pai de família constituem uma tentativa de resposta rigorosa e dialética aos dilemas que a conjunção de autoritarismo e modernização impunha tanto à vida política de todos como às posições clássicas da esquerda.
Para dar conta do recado, Schwarz criou uma prosa singular, misturando a dicção vernácula de um Mário de Andrade às figuras argumentativas de um Theodor Adorno. Aqui, como na guerrilha, a regra fundamental é não permitir que se adivinhe o próximo movimento, donde o ziguezague do cinema de Ruy Guerra à arquitetura de Cristina Barbosa, de um perfil de Anatol Rosenfeld à ficção de Paulo Emílio Salles Gomes, da tradução oportuna de um conto de Kafka à pseudotradução de uma certa Bertha Dunkel.
Crítica militante? Não exatamente. Os ensaios de Schwarz são antes regidos pelo esforço quase paradoxal de reflexão no calor da hora e parecem menos interessados em tomar posições inabaláveis do que em promover deslocamentos - conceituais, políticos e estéticos. À maneira, quem sabe, de João Gilberto, que "esfria sambas e boleros e os canta distanciadamente", à maneira de um Brecht baiano, brasileiro mas dialético.

Um lançamento da

SUPLEMENTO CULTURAL INFANTO JUVENIL


ATENDENDO A PEDIDOS DE PAIS E EDUCADORES INAUGURAMOS ESTE SUPLEMENTO CULTURAL ESPECIAL VOLTADO A LANÇAMENTO E EVENTOS INFANTOJUVENÍS.





terça-feira, 17 de junho de 2008

Jorge Luis Borges

MÍNIMA MÍMICA



- Ensaios sobre Guimarães Rosa

de Walnice Nogueira Galvão

Páginas

352

Walnice Nogueira Galvão é uma das maiores especialistas brasileiras em Guimarães Rosa, escritor que fascina e desafia leitores e críticos com seu alto teor de experimentação lingüística. Em Mínima mímica, Walnice elabora hipóteses sobre as principais narrativas de Rosa e analisa o processo criativo do escritor. A autora estende sua investigação a temas que permeiam sua obra, como o regionalismo, a religião, a mitologia, a imigração e as relações entre literatura, fábula, antropologia e jornalismo.
Na primeira parte do volume, a autora aborda algumas das mais conhecidas narrativas do autor. A segunda parte traz onze ensaios sobre temas como as metáforas náuticas na literatura do sertão e a infância e a relação do menino Joãozito com o pai. Os ensaios da terceira parte do livro não versam diretamente sobre Rosa, mas não abandonam por completo a obra do mineiro: Walnice comenta a atuação política e intelectual de Duglas Teixeira Monteiro, professor de ciências sociais da USP, e do escritor Afonso Arinos. O ensaio que fecha o livro mostra como o sertão continua a ser tema forte em diversas expressões nas artes e no entretenimento, inspirando obras no cinema, no teatro e na música popular.


Um Lançamento da









VENTOS DE QUARESMA


de
Leonardo Padura Fuentes


Páginas

232

Havana, 1989. A rotina do detetive Mario Conde é quebrada por dois episódios que chegam com os ventos característicos da Quaresma: a tonitruante paixão pela ruiva Karina, que conheceu casualmente por causa de um pneu furado, e o assassinato de Lissette Núñez Delgado, jovem professora de química de um colégio de Havana.
Para resolver o mistério do assassinato de Lissette - espancada e asfixiada com uma toalha após uma festa regada a álcool, sexo e drogas em seu apartamento -, Conde terá de percorrer um longo caminho, em que será impulsionado por dois elementos: o questionamento de sua própria vida, opondo o sonho de ser escritor à sua realidade de policial, oposição posta em ebulição pela furtiva Karina; e o instinto policial, que lhe diz a todo momento que a solução do caso está inevitavelmente ligada à origem da droga encontrada no apartamento de Lissette.
Esse mesmo instinto o afasta dos suspeitos mais evidentes. A trajetória de Conde é pautada, sobretudo, pelo desconforto de enxergar de maneira cristalina que os sonhos de sua geração ruíram e que os jovens de hoje não parecem alimentar nenhum tipo de esperança que dê sentido à vida.


Um Lançamento



A HISTÓRIA DE MILDRED PIERCE


de James M. Cain

Páginas-328

A Grande Depressão norte-americana propiciou o desenvolvimento de um tipo específico de romance realista, caracterizado por personagens amorais, passionais ou perturbados em conseqüência de dificuldades pessoais e familiares, o que muitas vezes os leva ao crime. James M. Cain foi um dos grandes expoentes desse gênero, também chamado de hard-boiled. Ainda que não seja um romance policial, A história de Mildred Pierce tem todos os ingredientes desse gênero de romance, surgido nos anos 30 e 40. Cain apresenta um painel da sociedade norte-americana nos anos 1930, entre a Depressão e o fim da Lei Seca, momento em que os valores morais conservadores dão lugar à primazia das ambições. Mildred Pierce é uma bela mulher, tem habilidade culinária excepcional e uma força interior inabalável. Usa esses atributos para sobreviver ao divórcio e à pobreza, galgando os degraus até a classe média. Mas Mildred também tem suas fraquezas: queda por homens incompetentes e uma devoção irracional pela filha inescrupulosa e manipuladora. Com esses elementos James M. Cain criou uma novela de aguda observação social e violência emocional devastadora, sempre no estilo conciso e direto que o consagrou.




Um lançamento da



GENERAL OSORIO


- A espada liberal do Império de Francisco Doratioto


Organização

Elio Gaspari, Lilia Moritz Schwarcz


Páginas-280


Militar contra a vontade, por imposição paterna e pela falta de alternativas para um garoto pobre do interior do Rio Grande, Osorio conquistou a fama, o reconhecimento nacional e até uma certa fortuna, tornando-se inclusive senador no final da vida. Neste livro, o historiador Francisco Doratioto investiga a ascensão de Osorio no contexto dos conflitos de que participou, revelando como as conturbadas relações do Império com os países vizinhos ao sul criaram as condições para que Osorio se destacasse como militar.
Através da sua biografia, portanto, podemos acompanhar também os conflitos e guerras travadas na região, desde a Cisplatina até a Guerra do Paraguai, passando pela Revolução Farroupilha e pela guerra contra Oribe e Rosas. Ao fim, Doratioto apresenta não só o perfil do simples alferes que acabou por se tornar comandante do Exército brasileiro em operações no início da Guerra do Paraguai, mas também uma rica e envolvente história do Brasil e dos países do Rio da Prata.


Um lançamento do






VIVER



de Yu Hua

Tradução

Márcia Schmaltz

Páginas

216


Um jovem andarilho perambula pelo interior da China atrás de histórias e canções folclóricas, quando se depara com o velho Fugui Xu. Intrigado com aquela figura, o jovem interessa-se em escutar sua história de vida. E assim tem início o relato de uma extraordinária epopéia familiar, que se estende por cinco décadas da história chinesa contemporânea, desde a libertação do país, ao final da Segunda Guerra, até os dias atuais, passando pela ascensão de Mao Tse-tung e pela Revolução Cultural.
No início da década de 1940, Fugui levava uma vida boa, cercado por suas terras, empregados e esposa obediente. Até que o gosto pela jogatina o leva a perder tudo. Na miséria, consegue a muito custo um pedacinho de terra que lhe permite recomeçar a vida. Mas logo é obrigado a combater na Guerra Civil e passa anos longe de casa, sofrendo reveses dignos de um Jó. Só não perde a disposição de seguir em frente.
Com sua prosa límpida e direta, no estilo saboroso da tradição oral, o chinês Yu Hua atinge com perfeição o objetivo a que se propôs: "Quis descrever a capacidade que o homem tem de ser otimista diante do mundo. E, ao escrever, compreendi que vivemos pela vida em si, e por nada além disso".

"Um dos grandes romancistas da atualidade, Yu Hua escreve com um olhar frio e preciso, mas também com um enorme coração." - Ha Jin, autor de Refugo de guerra


um lançamento da

Concerto na Capela une música e dança

O concerto Abraço de Câmara constitui um projeto inovador da coreógrafa Rocio Infante e do violonista Mario da Silva.



A Capela Santa Maria – Espaço Cultural apresenta na quarta e na quinta-feira (18 e 19), às 20h30, o concerto Abraço de Câmara, uma proposta inovadora de interlocução de linguagens, apresentada pela bailarina e coreógrafa Rocio Infante e pelo violonista Mario da Silva. O projeto foi um dos selecionados pela Fundação Cultural de Curitiba, por meio de edital do Fundo Municipal da Cultura, para compor a programação da Capela.

O projeto, que já participou de vários festivais de música no Brasil e no exterior, propõe um novo formato para recitais. A performance interdisciplinar decompõe a maneira convencional de se fazer música de câmara, de acordo com os experimentos realizados pelos artistas. O concerto é feito com base num repertório de música contemporânea para violão e outro instrumento. No caso do Abraço de Câmara, este instrumento é visual, corporal e sonoro. De acordo com os artistas, a proposta abre portas para várias possibilidades ainda pouco exploradas nas apresentações de música de câmara.

O projeto modifica-se de acordo com a escolha do repertório. O programa a ser apresentado na Capela Santa Maria inclui peças de Arrigo Barnabé (Fragmentos), Jaime Zenamon (Unicórnio), Arthur Kampela (Percussion Study 1 e 5), André Abujamra (Jardins do Céu de Gaudi), Norton Dudeque (Pintando o 7), Chico Mello (Dança, versão para 8 violões) e Mário da Silva (DNA da Dança).





Serviço:

Abraço de Câmara, com Rocio Infante e Mario da Silva

Data: 18 e 19 de junho de 2008 (quarta e quinta-feira), às 20h30

Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro)

Ingressos: R$10 ou R$5 mais um quilo de alimento não perecível

Assessoria de imprensa para o mercado editorial

A Universidade do Livro, vinculada à Fundação Editora da
Unesp, promove entre os dias 17 e 19 de junho, das 18h30
às 21h30, o curso Assessoria de Imprensa para o
mercado editorial. O objetivo é fornecer subsídios
para a compreensão do papel da assessoria na divulgação
de produtos editoriais junto à imprensa geral e
especializada, abordando as diferentes características de
cada mídia, as dificuldades e as ferramentas para
obtenção de resultados positivos.

O curso trabalha a questão da formação da opinião
pública, o produto editorial como objeto de divulgação e
as relações entre linguagem publicitária e linguagem
jornalística. Na ocasião, será apresentada e aprofundada
a concepção de assessoria de imprensa como mediadora da
relação com a mídia (e os diferentes canais).

Dentro do tema, são objetos de discussão os conflitos e
acordos entre redação e assessoria, as abordagens e
táticas, as técnicas de redação de release, além follow-
up e de criação de mailing. Serão ainda abordados temas
como organização de entrevistas coletivas e exclusivas,
controle da informação e planejamento de divulgação:
check-list diário, semanal e mensal, infra-estrutura e
orçamento.

O curso será ministrado por Katia Saisi, jornalista com
mais de 20 anos de experiência em comunicação e imprensa
em empresas públicas e privadas. Especialista em
Comunicação e Marketing, mestre em Comunicação e Mercado,
pela Faculdade Cásper Líbero e doutoranda em Ciências
Políticas, pela PUC-SP, é docente na ECA/USP,
Universidade São Judas e Unaerp, e diretora da Pluricom
Comunicação Integrada, empresa de comunicação
organizacional e política.

Assessoria de Imprensa para o mercado editorial é
voltado para editores, editores-assistentes, divulgadores
e profissionais de comunicação e marketing, jornalistas,
assessores de imprensa, estudantes de comunicação,
marketing e demais interessados em aprofundar os
conhecimentos sobre assessoria de imprensa e mercado
editorial.

O evento acontece na sede da Universidade do Livro, à
Praça da Sé, 108 (Centro - São Paulo, SP). O investimento
é de R$ 300 (R$ 240 para sócios e estudantes).

Informações sobre reservas e inscrições podem ser obtidas
pelo telefone (11) 3242-9555 e e-mail
universidadedolivro@editora.unesp.br. O programa completo
está acessível no site www.editoraunesp.com.br, link para
Universidade do Livro.

Editora UNESP

domingo, 15 de junho de 2008

MINHA CRISE DE MEIA-IDADE FAVORITA (ATÉ AGORA)


Toby Devens

Páginas : 392

O que você faria se descobrisse, depois de 26 anos de casada, que seu marido está apaixonado por Brad, o decorador? Pois é isso o que acontece com a Gwyneth Berke, uma bem-sucedida ginecologista que precisa reestruturar sua vida após essa terrível revelação. Mas ela resolve esse dilema da melhor forma possível, recrutando suas melhores amigas, também recém-descasadas, como consultoras para a formulação dos planos para essa nova etapa da sua vida – que inclui um necessário estoque de bom humor e, claro, a busca de um novo amor. Minha crise de meia-idade favorita (até agora), romance de estréia de Toby Devens, é diversão garantida tanto para mulheres que estão passando por essa fase da vida quanto para aquelas que ainda chegarão lá.


Um Lançamento da




O Negro no mundo dos Brancos



REEDIÇÃO IMPERDÍVEL

Edição: 2ª

Nº de Páginas: 320


Apresentação - Lilia Moritz Schwarcz
Autor - Florestan Fernandes

A década de 1960 ficou assinalada pelo incremento dos estudos sobre o negro brasileiro. Durante muitos anos, analisada em um ou outro livro ou artigo esporádico, a participação do descendente de africano no Brasil começou a ser reavaliada (segundo alguns de maneira um tanto idealizada) por Gilberto Freyre, em Casa-grande & senzala (1933). Nos anos seguintes, os estudiosos assumiram posições mais realistas, pondo de lado velhos chavões como a inexistência de preconceito racial no país. Buscaram-se enfoques inéditos de abordagem do problema, analisaram-se aspectos ainda não avaliados, sempre amparados em pesquisa de campo e levantamento minucioso de dados. O negro no mundo dos brancos, do professor Florestan Fernandes, reflete essas tendências através de seus quatorze ensaios, centrados na preocupação com a supremacia da "raça branca" e o controle do poder que ela exerce em nossa sociedade, fazendo do Brasil um mundo social modelado pelo branco e para o branco. Estudando a situação do negro e do mulato na sociedade brasileira, vista a partir de São Paulo, Florestan Fernandes levanta os caminhos sinuosos assumidos pelo preconceito, os seus disfarces e o processo de segregação racial, sem agravar ou atenuar o problema. Sua visão é de que o equilíbrio racial na sociedade brasileira "procede do modo pelo qual os dois pólos se articulam com um mínimo de fricção", padrão de equilíbrio que é a própria base da desigualdade racial. O livro aborda ainda outros assuntos mais heterogêneos e fortuitos, como o significado das pesquisas sobre relações raciais, a presença do negro "em nosso folclore e nos quadros da religião popular", todos eles se comunicando entre si, ajudando a desvendar a situação real do negro na sociedade brasileira, mas também afirmando as "preocupações morais e políticas" do autor.


UM LANÇAMENTO DA

Brancos e Negros em São Paulo


REEDIÇÃO IMPERDÍVEL

Florestan Fernandes


Edição: 4ª

Nº de Páginas: 304

Após a Segunda Guerra Mundial, a Unesco financiou uma série de pesquisas no Brasil a respeito das relações raciais no país. Tal iniciativa tinha como fulcro a crença de que o Brasil representava um cenário singular no tocante às relações raciais, onde os contatos entre brancos e negros tenderiam para a harmonização, visão que teria sido consagrada pelos trabalhos de Gilberto Freyre. A pedido do órgão mundial, foram realizadas pesquisas no Recife, em Salvador, no Rio de Janeiro e em São Paulo, este último um dos espaços que reservaria enorme riqueza de contrastes para o problema a ser enfrentado. A porção paulistana da pesquisa ficou a cargo de Roger Bastide e de seu pupilo Florestan Fernandes e resultaria no livro Relações raciais entre brancos e negros em São Paulo, publicado pela Anhembi, em 1955. Anos mais tarde, o trabalho seria modificado e republicado com o título Brancos e negros em São Paulo, pela Companhia Editora Nacional, em sua célebre Coleção Brasiliana.
Brancos e negros em São Paulo apresenta-se até os dias de hoje como um texto-chave para a compreensão dos meandros que constituíram as formas de discriminação racial no país. O estudo de Bastide e de Fernandes inova ao adotar instrumentos teórico-metodológicos da sociologia crítica para o enfrentamento de uma questão premente do desenvolvimento do país: a inserção do negro na ordem social capitalista brasileira. Representações coletivas sobre o negro, bem como pesquisas de campo a respeito das posições que eles assumiram na sociedade paulistana, são minuciosamente interpretadas pelos dois estudiosos.
No atual estágio acalorado de debates sobre as cotas raciais, onde os argumentos anti-racistas universalista e diferencialista se contrapõem, Brancos e negros em São Paulo reaparece oferecendo uma análise criteriosa e desafiadora a respeito de um dos principais nós históricos da formação brasileira.

Um lançamento da




Curador do Masp faz palestra no programa Hora da Prosa

O professor José Teixeira Coelho, curador-coordenador do Museu de Arte de São Paulo, faz palestra na próxima quarta-feira (18), no Paiol.



José Teixeira Coelho, professor de Política Cultural da Universidade de São Paulo e curador-coordenador do MASP – Museu de Arte de São Paulo, é o convidado da próxima edição do programa Hora da Prosa Especial, promovido pela Fundação Cultural de Curitiba. O tema da palestra, que acontece na próxima quarta-feira (18), às 19h, no Teatro do Paiol, é Patrimônio e Cultura Viva.

Teixeira Coelho é professor titular de Política Cultural da USP, com mestrado em Ciências da Comunicação, doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada, ambos pela USP, e pós-doutoramento pela Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. Ex-diretor do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e do Centro de Informação e Documentação Artística da Secretaria de Cultura de São Paulo, Teixeira Coelho é, atualmente, curador-coordenador do MASP.

O professor é autor, entre outros, do Dicionário Crítico de Política Cultura, Usos da Cultura, O que é ação cultural, Arte e Utopia. Publicou também as obras de ficção Fliperama sem creme, Niemeyer: um romance e História Natural da Ditadura (Prêmio Portugal Telecom de Literatura, 2007).

O programa “Hora da Prosa – Conversas sobre Patrimônio Cultural”, que tem por objetivo incentivar debates e discussões sobre temas que envolvem o patrimônio cultural de Curitiba, é coordenado pela Diretoria do Patrimônio Cultural da Fundação Cultural de Curitiba. Acontece periodicamente na Casa Romário Martins com a participação de palestrantes relacionados ao tema e, ocasionalmente, em espaços maiores, quando são realizadas edições especiais, abordando questões patrimoniais de relevância nacional e internacional.

O evento, filmado em formato digital e incorporado ao Centro de Documentação da Casa da Memória/DPC, tem o apoio do IPHAN, do ICOMOS (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios) e do Instituto Municipal de Administração Pública – IMAP, sendo considerado curso de capacitação para os funcionários da Prefeitura Municipal de Curitiba.



Serviço:

Hora da Prosa Especial

Patrimônio e Cultura Viva com José Teixeira Coelho

Data: 18 de junho de 2008 (quarta-feira), às 19h

Local: Teatro Paiol – Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho

Entrada franca

Imigração japonesa em mostra na Cinemateca

O centenário da imigração japonesa no Brasil é lembrado com exibições gratuitas de filmes, de 18 a 24 de junho, numa iniciativa conjunta da Prefeitura Municipal e Consulado Geral do Japão em Curitiba.



A Cinemateca, espaço da Fundação Cultural de Curitiba, coloca em cartaz, de 18 a 24 de junho, a Mostra Imigração Japonesa 100 Anos, com exibição de filmes produzidos a partir da década de 1980. As sessões acontecem em horários variados e o evento é resultado de uma parceria entre a Prefeitura Municipal e o Consulado Geral do Japão em Curitiba. A entrada é franca. Confira a programação:



Dia 18 (quarta-feira) – sessões às 15h30 e às 20h:

GAIJIN – CAMINHOS DA LIBERDADE (Brasil/1980). Duração 112’. Direção de Tizuka Yamasaki – No início do século XX, um grupo de japoneses emigra para o Brasil, onde passa a trabalhar em uma fazenda cafeeira. Lá eles precisam se adaptar às novas condições de vida e enfrentar a exploração dos donos da fazenda.



Dia 19 (quinta-feira)

Às 15h30: DEPOIS DA CHUVA / Ame Aguru (Japão/1999). Duração 87’, colorido, drama. Direção de Takashi Koizumi – Baseado no último roteiro escrito por Akira Kurosawa e dirigido por um de seus discípulos, Depois da Chuva é a história do ronin (um samurai sem mestre) Misawa, que não consegue encontrar um emprego. Ao lado de sua mulher, Tayo, ele perambula em busca de emprego. Numa de suas viagens, os dois são surpreendidos por uma enchente que os obriga a ficar confinados numa pequena hospedaria, ao lado de hóspedes esfomeados. Decidido a alimentar aquelas pessoas, ele sai e volta com muita comida e bebida. Como ele conseguiu a comida e a bebida?



Às 17h30: VERÃO NEGRO – FALSA ACUSAÇÃO / Nihon no Kuroi Natsu-Enzai (Japão/2000). Duração de 119’, colorido, drama. Direção de Kei Kumai – Baseado numa história verídica, que ocorreu na cidade de Matsumoto, província de Nagano, no verão de 1994. Um ano após o crime com o gás Sarin que provocou mortes, um grupo de estudantes da escola local resolve fazer um vídeo-documentário sobre o caso, quando descobre injustiças com Toshio, considerado o responsável pelo ocorrido. Em março do ano seguinte, acontece um grande atentado no metrô de Tokyo, no qual o mesmo gás Sarin mata várias pessoas e então surge um novo suspeito do atentado...



Às 20h: DORAHEITA (Japão/2000). Duração 111’, colorido, ação. Direção de Kon Ichikawa – Após uma série de problemas com uma gangue, que espalha o pânico entre a população de uma cidade, as autoridades locais decidem contratar um novo comissário: o samurai Doraheita, que está preparado para aplicar novas leis e restaurar a ordem social.



Dia 20 (sexta-feira)

Às 15h30: DORAHEITA. (Japão/2000). Duração 111’, colorido, ação. Direção de Kon Ichikawa.



Às 17h45: O ÁLBUM DA VILA / Mura no Shashinshu (Japão/2003). Duração 111’, colorido, drama. Direção de Mitsuhiro Mihara – Uma pequena vila no meio das montanhas está prestes a desaparecer. Um funcionário da vila pede a um antigo fotógrafo, que também é morador da vila, e a seu filho que façam um álbum de cada família da vila. Pai e filho têm um relacionamento difícil, mas resolvem aceitar o trabalho.



Às 20h: DEPOIS DA CHUVA / Ame Aguru (Japão/1999). Duração 87’, colorido, drama. Direção de Takashi Koizumi.



Dia 21 (sábado)

Às 15h30: VERÃO NEGRO – FALSA ACUSAÇÃO / Nihon no Kuroi Natsu-Enzai (Japão/2000). Duração de 119’, colorida, drama. Direção de Kei Kumai.



Às 17h45: HINOKIO (Japão/2004). Duração 111’, colorido, drama. Direção de Takahiko Akiyama – Satoru, um menino na série primária, fecha-se para o mundo e vê a vida através do robô desenvolvido por seu pai. Ele é apelidado de “Hinokio” por se parecer com Pinóquio e o material utilizado para a confecção ser de madeira Hinoki (cipreste japonês). Com a ajuda do robô, Satoru conhece o mundo, faz novas amizades e aparentemente parece estar se recuperando...



Às 20h: O ÁLBUM DA VILA / Mura no Shashinshu. (Japão/2003). Duração 111’, colorido, drama. Direção de Mitsuhiro Mihara.



Dia 22 (domingo)

Às 15h30 – O ÁLBUM DA VILA / Mura no Shashinshu. (Japão/2003). Duração 111’, colorido, drama. Direção de Mitsuhiro Mihara.



Às 17h45 – A FACE DE JIZO / Titi to Kuraseba (Japão/2004). Duração 99’, colorido, drama. Direção de Kazuo Kuroki – Hiroshima, dia 6 de agosto de 1945. É lançada a bomba atômica que muda a vida da humanidade e a vida de pai e filha. Três anos depois, Mitsue, a filha, tem sua vida retomada como bibliotecária, mas vive com a consciência pesada por ter sobrevivido. Aparece um rapaz em sua vida, mas ela não se acha digna de ser feliz...



Às 20h – VERÃO NEGRO – FALSA ACUSAÇÃO/ Nihon no Kuroi Natsu-Enzai. (Japão/2000). Duração de 119’, colorido, drama. Direção de Kei Kumai.



Dia 23 (segunda-feira)

Às 15h30: A FACE DE JIZO / Titi to Kuraseba (Japão/2004). Duração 99’, colorido, drama. Direção de Kazuo Kuroki.



Às 17h30: DORAHEITA. (Japão/2000). Duração 111’, colorido, ação. Direção de Kon Ichikawa.



Às 20h: HINOKIO. (Japão/2004). Duração 111’, colorido, drama. Direção de Takahiko Akiyama.



Dia 24 (terça-feira)

Às 15h30: HINOKIO. (Japão/2004). Duração 111’, colorido, drama. Direção de Takahiko Akiyama.



Às 17h45: DEPOIS DA CHUVA / Ame Aguru (Japão/1999). Duração 87, colorido, drama’ Direção de Takashi Koizumi.



Às 20h: A FACE DE JIZO / Titi to Kuraseba (Japão/2004). Duração 99’, colorido, drama. Direção de Kazuo Kuroki.



Serviço:

Mostra Imigração Japonesa 100 Anos, promoção conjunta da Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura Municipal e o Consulado Geral do Japão em Curitiba

Local: Cinemateca de Curitiba (Rua Carlos Cavalcanti, 1.174)

Data: de 18 a 24 de junho de 2008, com sessões em horários variados

Entrada franca

quinta-feira, 12 de junho de 2008

2012 – A Profecia Maia




Edição, revista e ampliada, é acompanhada de CD-ROM com o verdadeiro Calendário Sagrado Maia, confeccionado pelos estudiosos dos calendários da Mesoamérica, Thiago Cavalcanti e Luís Gonçalves.

“Toda profecia tem cunho esotérico, certo? Errado. A profecia maia é um ciclo astronômico e matemático de 5.125 anos” –afirma Alberto Beuttenmüller, que estuda os maias há 38 anos.

O autor preferiu a via do romance para revelar a forma de pensar dos extraordinários maias. Pesquisou o rigor da matemática que usavam com apenas três signos: o ponto, o traço e o zero (uma sofisticação que nem egípcios, gregos ou romanos conseguiram) e da astronomia maia, embora tivessem vivido na chamada era da pedra polida – além de incríveis princípios próprios de sua civilização, como transformar os crânios das crianças, desde a infância, para que melhor pensassem e, assim, houvesse comunicação entre os dois hemisférios cerebrais. Os maias foram sempre guardiões de segredos perdidos nas dobras de tempos imemoriais, por isso, talvez, fundaram uma civilização que tinha como missão harmonizar todo o sistema solar.

Certamente, um dos livros mais deliciosos dos últimos anos, pela fluência, limpidez, intriga, sabor. Quem não ler, não saberá o que perdeu. Profecias? Vocês ainda não conhecem nada. Vão ter calafrios!

Ignácio Loyola Brandão


Alberto Beuttenmüller é poeta, jornalista, ensaísta e crítico de arte. É membro da Associação Internacional de Críticos de Arte, com cinco livros de arte editados, da Associação Brasileira de Críticos de Arte e da União Brasileira de Escritores. Trabalhou em diversos órgãos de imprensa: A Gazeta, O Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, Fatos, além de ter colaborado por 13 anos na revista Visão, como colunista de Artes Visuais. Foi professor convidado da Universidade de Campinas (Unicamp), onde deu aulas de História da Arte Brasileira e Estética.


um Lançamento

da Editora Ground