terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Programação de Cinema - Curitiba

De 26 de dezembro de 2008 a 1º de janeiro de 2009

Domingo, dia 28 de dezembro – ingresso a R$1,00

Dias 31/12/2008 e 1º/01/2009, não haverá sessão


CINEMATECA - Sala Groff Rua Carlos Cavalcanti nº 1.174 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3252 (diariamente, das 14h30 às 21h) – Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br


O CINEMA DE VALÊNCIO XAVIER

De 26 a 28 – sessões às 15h30 e 20h – Entrada franca

Programa I – classificação livre

Dia 26, sessão às 15h30 e 20h:

CARTA A FELLINI, 1979, retratação sensível e bem-humorada do universo mítico curitibano e seus ícones populares. – 11’.

RONES DUMKE, 1980, documentário sobre a obra mágica deste desenhista e pintor paranaense. – 7’

POTY, 1980, documentário sobre a trajetória e a arte da gravura do paranaense Poty Lazarotto, um dos principais do Brasil. – 5’30’’

PAINEL DO IGUAÇU, 1988, documentário sobre esta obra de Poty no Palácio Iguaçu no Centro Cívico em Curitiba. – 14’30’’

POSTUMA CRETÃ, 1980, produção de Valêncio Xavier, direção de Ronaldo Duque. Documentário sobre a morte do cacique guarani Ângelo Creta em circunstâncias estranhas, quando ele liderava a luta em defesa das terras da Reserva de Mangueirinha no Paraná. -10’.

Programa II – classificação 16 anos

Dia 27, sessão às 15h30 e 20h:

O CORVO, 1983, com Sola Barbosa, livre versão do famoso poema do americano Edgar Allan Poe, na tradução do poeta Reinaldo Jardim. Narração de Paulo Autran. - 12’.

O PÃO NEGRO, UM EPISODIO DA COLONIA CECILIA. 1994, com Francisco Nogueira, Lala Schneider, Luthero Almeida, Milton Camargo Jr., Sonia Moreno, Manoel Carlos Karam, Emilio Pitta, Lucio Weber. - Reconstutuição da experiência anarquista com dramáticos desdobramentos – por exemplo, a prática difícil do livre relacionamento de casais - implantada pelo italiano Giovanni Rossi em Palmeira, nos campos gerais do Paraná, entre 1889 e 1893. -37’.

A VISITA DO VELHO SENHOR, 1976, co-direção com Ozualdo Candeias, com José Maria Santos e Marlene Araujo – Metáfora em torno do sentimento passional trágico, a partir da adaptação de um conto gráfico de Poty Lazarotto publicado na revista Panorama. – 14’

Programa III – classificação livre

Dia 28, sessão às 15h30 e 20h:

OS ONZE DE CURITIBA – TODOS NÓS, 1995, filme sobre a via-crucis de um grupo de intelectuais , encarcerados pela ditadura militar em 1978, acusados de incutir marxismo em crianças numa pré-escola em Curitiba. – 55’.

FACES (EUA, 1968). Duração: 130’. Direção de John Cassavetes. Com John Marley, Gena Rowlands, Lynn Carlin, Fred Draper, Seymour Cassel, Val Avery. O filme relata a lenta dissolução do relacionamento de um casal, Richar e Maria Forst. - O cineasta Cassavetes é um destacado representante do filme de arte americano, conhecido em todo mundo pelas suas inovações de linguagem cinematográfica. Classificação 16 anos

Dias 29 e 30, sessões às 15h30 e 20h




PROGRAMAÇÃO

De 25 de dezembro de 2008 a 1º de janeiro de 2009

Domingo, dia 28 de dezembro – ingresso a R$1,00

CINE LUZ Rua XV de Novembro nº 822 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3261 (diariamente, das 14h30 às 21h). Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br

EM PARIS (Dans Paris – França/Portugal, 2006). Direção de Christophe Honoré, com Romain Duris, Louis Garrel, Joana Preiss. Mirko tem dois filhos: os jovens Paul e Jonathan. O primeiro é confuso e, o segundo, irresponsável. Paul sofre do mesmo tipo de depressão que levou sua irmã ao suicídio alguns anos antes. Ele vive com a namorada Anna, mas a relação está desgastada. Quando volta a morar com o pai, atinge o fundo do poço. Enquanto Jonathan vive aventuras românticas pela cidade, Paul se recusa a sair da cama e do quarto. Nem mesmo a insistência do pai e a visita da mãe o convencem. Mas uma noite ele finalmente sai e parte em direção a uma ponte sobre o rio Sena. – 93’

Classificação 14 anos

Sessão às 15h30

Dia 28, domingo - sessão às 17h30

Dias 31/12/2008 e 1º/01/2009, não haverá sessão

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA (Bilndness – Brasil/Canadá/Japão, 2008). Direção de Fernando Meirelles. Com Julianne Moore, Mark Ruffalo, Alice Braga. Adaptação cinematográfica do livro homônimo do escritor português José Saramago. O filme conta a história de uma inédita epidemia de cegueira, inexplicável, que se abate sobre uma cidade não identificada. Tal "cegueira branca" - assim chamada, pois as pessoas infectadas passam a ver apenas uma superfície leitosa - manifesta-se primeiramente em um homem no trânsito e, lentamente, espalha-se pelo país. Aos poucos, todos acabam cegos e reduzidos a meros seres lutando por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. À medida que os afetados pela epidemia são colocados em quarentena e os serviços do Estado começam a falhar, a trama segue a mulher de um médico, a única pessoa que não é afetada pela doença. – 120’

Classificação 16 anos

Sessão às 17h30 e 20h

Dia 27, somente às 20h

Dia 28, domingo - sessão somente às 20h

Dias 31/12/2008 e 1º/01/2009, não haverá sessão

Pré-estréia:

NOSSA VIDA NÃO CABE NUM OPALA (BR/2008). Direção de Reinaldo Pinheiro. Com Leonardo Medeiros, Milhem Cortaz, Gabriel Pinheiro. Após sua morte o patriarca de uma família paulistana de classe média baixa passa a dar conselhos aos seus 4 filhos, em algumas aparições. Monk, o primogênito, assumiu as rédeas da família, que sempre viveu à sombra dos negócios do pai como ladrão de carros. Lupa também é ladrão de carros e se incomoda por ser preterido nas decisões mais importantes da casa. Magali é uma tímida e virtuosa instrumentista, que se contenta em dedilhar músicas bregas no órgão elétrico de uma churrascaria rodízio do bairro. Slide é o filho mais novo, que tem Monk como modelo de vida e sonha se tornar ladrão de carros, assim como seus irmãos. 104’. Classificação 14 anos

Dia 27, sábado - às 20h




O CINEMA DE VALÊNCIO XAVIER – EM MEMÓRIA

De 26 a 28 de dezembro de 2008

Na Cinemateca de Curitiba

Sessão às 15h30 e 20h

Entrada franca

Valêncio Xavier Niculitcheff, iniciador da Cinemateca de Curitiba, faleceu em 5 de dezembro último em Curitiba, aos 75 anos. Deixa a mulher Luci, os filhos Marcos e Ana, e netos. Ele era pesquisador, escritor, diretor de cinema, produtor e empreendedor. Foi também pioneiro da televisão no Paraná. Há toda uma geração de pesquisadores e cineastas no Paraná e no Brasil advinda das iniciativas de Valêncio Xavier na Cinemateca. Para reverenciar a sua memória, a Cinemateca organiza em três programas essa mostra dos seus filmes, incluindo Os Onze de Curitiba – Todos Nós, de 1995, obra emblemática do documentário brasileiro. Mas quando fez este filme, Valêncio já era também famoso escritor, conhecido nacionalmente por livros como O Mez da Grippe, obra inovadora da linguagem literária. Sua obra completa está editada pela Companhia das Letras. Dono de uma criatividade espantosa, ele sabia transitar com desenvoltura entre a linguagem sofisticada, e erudita, e a linguagem popular. Ele que também tinha recôndito talento para o desenho e a pintura, descobriu o cinema muito cedo, ainda garoto, vendo filmes na cidade de São Paulo, onde nasceu. Ele era de ascendência russa. No final da década de 1950 morou por bom tempo em Paris e descobriu a Cinemateca Francesa, ali se fartando dos grandes clássicos e de experimentos de linguagem. Sua experiência foi decisiva na criação da Cinemateca (então Cinemateca do Museu Guido Viaro) da Fundação Cultural de Curitiba/FCC em 1975. Ele foi trabalhar na FCC em 1973 pelas mãos do jornalista e crítico Aramis Millarch (1943-1992), então seu diretor executivo. A FCC já realizava ações de cinema, mas de forma esporádica. Coube a Valêncio unificar estas ações em local apropriado, introduzido a pesquisa e a documentação, acervo e preservação, formação cinematográfica, e difusão com sessões diárias, com atenção à história do cinema, à sua evolução e às novas tecnologias da imagem. São estas as linhas básicas que continuam norteando as ações da Cinemateca, cuja repercussão, logo nos primeiros anos, fez dela uma conceituada e respeitada instituição de cinema, com reconhecimento em todo o Brasil e no exterior.

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