segunda-feira, 2 de março de 2009

A CIDADE ILHADA



A CIDADE ILHADA
de Milton Hatoum


Páginas - 128

O AUTOR

Milton Hatoum nasceu em Manaus (AM), em 1952 é um escritor brasileiro descendente de libaneses. Estudou arquitetura e ensinou literatura na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e na Universidade da Califórnia em Berkeley. Escreveu quatro romances: Relato de um Certo Oriente, Dois Irmãos, Cinzas do Norte (esse último vencedor do Prêmio Portugal Telecom de Literatura e todos os três primeiros ganhadores do Prêmio Jabuti de melhor romance) e Órfãos do Eldorado. Seus livros já venderam mais de 200 mil exemplares no Brasil e foram traduzidos em oito países.

Milton Hatoum costuma em suas obras falar de lares desestruturados com uma leve tendência política. Em suas duas últimas obras, "Dois Irmãos" e "Cinzas do Norte", Milton Hatoum fez uma leve crítica ao regime militar brasileiro.


Obras do autor publicadas pela Companhia das Letras

A CIDADE ILHADA

CINZAS DO NORTE

DOIS IRMÃOS (EDIÇÃO DE BOLSO)

DOIS IRMÃOS

ÓRFÃOS DO ELDORADO

RELATO DE UM CERTO ORIENTE (EDIÇÃO DE BOLSO)

RELATO DE UM CERTO ORIENTE

O LIVRO

A CIDADE ILHADA
de Milton Hatoum


Páginas - 128

Relances da experiência vivida, recolhidos em tramas brevíssimas, de dicção enxuta em que tudo ganha nitidez máxima e máximo poder de iluminação - assim são as histórias que Milton Hatoum reuniu em seu primeiro volume de contos, A cidade ilhada.

As sementes das histórias de Hatoum não poderiam ser mais diversas: a primeira visita a um bordel em "Varandas da Eva"; uma passagem de Euclides da Cunha em "Uma carta de Bancroft"; a vida de exilados em "Bárbara no inverno" ou "Encontros na península"; o amor platônico por uma inglesinha em "Uma estrangeira da nossa rua". Com mão discreta e madura, Hatoum trabalha esses fragmentos da memória até que adquiram outro caráter: frutos do acaso e da biografia pessoal, eles afinal se mostram como imagens exemplares do curso de nossos desejos e fracassos.

Desejos e fracassos, aliás, respondem pela rede subterrânea que amarra os contos de A cidade ilhada. Se o desejo, a literatura ou a viagem levam os personagens a expandir o raio de sua ação e a transpor as barreiras da infância e da moral, da classe e da província, estes mesmos elementos não se dão por vencidos e, mais cedo ou mais tarde, recaem sobre os heróis como uma fatalidade que os traz de volta a um centro imóvel: "para onde vou, Manaus me persegue".

UM LANÇAMENTO
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