segunda-feira, 27 de abril de 2009

Entre a corte e a cidade

Entre a corte e a cidade
de
Sérgio Barra

312 páginas

UMA OBRA MAGNÍFICA MOSTRANDO O OUTRO RIO DE JANEIRO NO PERÍODO DA CHEGA DA FAMÍLIA REAL NO BRASIL.

Entre a Corte e a Cidade: O Rio de Janeiro no tempo do rei (1808-1821) encerra as comemorações dos 200 anos da vinda da Família Real portuguesa para o Brasil. O livro de Sérgio Barra retrata as modificações ocorridas numa cidade que se preparava para ser o centro do Império português: além das obras para instalar a Família Real e a Corte, era todo um espaço urbano, espaço comum, de ruas, comércio, e, ainda, de costumes, de comportamentos, que se via obrigado a modificar-se e habituar-se aos novos moradores. O ideal de Civilização europeu chegava ao Rio de Janeiro, condenando velhos hábitos e inaugurando novos: freqüentar a Ópera, por exemplo.

A velha colônia, no entanto, tinha uma organização social bastante diferente da metrópole, e não parecia interessante ao poder que se instalava modificar a estrutura estabelecida, a condição dos negros, escravos ou livres, e de outros setores subalternos. Para estas pessoas, cujo espaço por excelência era a rua, livre, gratuita, próxima — e que formavam o que o autor chama de Cidade — não se abriam novas opções de sociabilidade: viam passar a Corte.

É neste lugar — de passagem, para a Corte, e de permanência, para a Cidade — que se estabelecem inevitáveis relações, gerando contatos e trocas culturais. É nas ruas da cidade do Rio de Janeiro que se começa a criar uma cultura urbana própria do Brasil, derivada da interação entre as culturas de diversas nações, de diferentes formas de organização social e política, e da mistura de todas elas, por parte dos antigos e dos novos habitantes, de um lugar ao mesmo tempo dividido e único, que se tornava o centro de um Império.

Lançado em co-edição com a Prefeitura do Rio de Janeiro por meio da Comissão D. João VI, projeto coordenado pelo acadêmico Alberto da Costa e Silva.

um lançamento





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