domingo, 21 de março de 2010

Christina Oiticica lança livro




A nuvem e a duna

de Christina Oiticica


28 p.

Indicação: todas as idades

Christina Oiticica lança livro de imagens baseado em conto adaptado por Paulo Coelho

A Editora Noovha América lança no próximo dia 7 de abril, no Rio de Janeiro e no dia 8 de abril, em São Paulo o livro de imagens A nuvem e a duna. Criado pela artista plástica Christina Oiticica, o livro foi inspirado em um conto tradicional espanhol adaptado por Paulo Coelho. Uma jovem nuvem nascida no meio de uma grande tempestade no Mar Mediterrâneo foi arrastada por um vento forte, em direção à África. O seu destino, como de todas as suas companheiras, seriam as florestas do sul. Entretanto, a jovem nuvem se rebelou, desgarrou-se de seus pais e amigos e construiu um amor eterno, no meio do deserto. A autora Christina Oiticica promoverá sessões de autógrafos nos lançamentos no Rio de Janeiro e em São Paulo. No Rio, dia 7 de abril, quarta-feira, das 19h00 às 21h30, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, av. Afrânio de Mello Franco, 290, loja 205 A, 2º piso, (021) 3138-9600, e em SP, dia 8 de abril, quinta-feira, das 18h30 às 21h30, na Livraria da Vila do Shopping Cidade Jardim, av. Magalhães de Castro 12.000, Butantã, (11) 3755-5811.



Em A nuvem e a duna Christina Oiticica mergulhou em seu tema preferido, "o amor", e com muita sensibilidade conseguiu contar, através de seus pincéis e tintas, como o afeto pode mudar o curso das coisas. Totalmente envolvida com a natureza, a artista fundamenta sua arte em três pilares: o amor ao belo, ao desenho e à natureza, o que vem atraindo um grande número de admiradores de todas as idades pelo seu trabalho. Christina procura retratar em seu trabalho o mundo, o momento presente e a sociedade em que vive, de maneira simples e direta. A artista concebe a arte como um caminho de pesquisa, dando-lhe forma e expressão. Imaginando, criando e inventando, ela vem descobrindo a verdade e o belo.

Este livro foi mais um desafio enfrentado pela artista que também incita o leitor a interagir com sua arte, reescrevendo esta linda história de amor, que mostra que o belo não se encontra apenas no bom traço do artista, ele está presente nas várias linguagens de tradução da arte.

Os trabalhos de Christina Oiticica surgiram a partir da impressão visual de sua peregrinação pelo "Caminho de Santiago de Compostela", em julho e agosto de 1990. O mesmo aconteceu com a exposição "Anjos", em 1994, no Centro Cultural da Light / RJ. A exposição "Joana D'Arc", em 1996, na Casa França-Brasil / RJ, mostrou o retrato da mulher guerreira, através da ternura feminina e da tenacidade do trabalho da mulher. No Museu Nacional de Belas Artes, em 1997, o tema foi um reflexo do anterior, já que trabalhou detalhes de corpos de mulheres (de 12 a 90 anos), flagrados em pequenos momentos do cotidiano. Nessa fase, seu trabalho mergulhou fundo no figurativo e partiu para o monocromático. Embora a artista sempre tivesse utilizado muitas cores em seus quadros achou que o espectador deveria complementar a figura pelo olhar e imprimir também a cor que estivesse em sua alma. Nos seus trabalhos seguintes, expostos, em 1998, na Galeria Portal / SP, e, em 1999, na Galeria do Centro Cultural Cândido Mendes /RJ, teve ainda como tema gerador o corpo feminino. Seus desenhos foram submetidos à tecnologia dos computadores para reinventar texturas, dissolver imagens, torcer e distorcer objetos; misturando seios e pérolas ela recriou uma terceira forma, fundida e unificada.


Christina Oiticica nasceu em 23 de novembro de 1951 no Rio de Janeiro, onde morou a maior parte da sua vida. Após inúmeras viagens à Europa, ela decidiu, em 2003, dividir o seu tempo entre o Rio de Janeiro e os Pirineus, no sudoeste da França. A partir dessa experiência, a artista desenvolveu sua técnica em parceria com a Natureza, enterrando seus quadros no leito dos rios e florestas, amarrados às árvores, etc. Após alguns meses, ela os recupera e os exibe, mostrando o resultado da intervenção da Natureza. Desde que começou esse trabalho, sua obra peregrina como a própria artista, já rodou o mundo passando pela Floresta Amazônica, Mar Mediterrâneo, Caminho de Santiago de Compostela, Alpes Suíços e Japão. Além de pintar Christina também desenha, ilustra, faz esculturas, e sua obra já foi vista em mais de 60 galerias e museus de 12 países diferentes.

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