terça-feira, 25 de maio de 2010

A ÚLTIMA IMPERATRIZ de Anchee Min


A ÚLTIMA IMPERATRIZ
de Anchee Min


Páginas:392


A trajetória de uma das mulheres mais odiadas da China continua a ser contada em A última imperatriz, de Anchee Min. Dessa vez, a autora de Imperatriz Orquídea mostra Tzu Hsi tendo que lidar com as intrigas do palácio enquanto governa um país em crise. Baseada em fatos e personagens reais, a obra é narrada em primeira pessoa e apresenta a protagonista como uma mulher sensível, que assume o poder relutantemente e faz inúmeros sacrifícios para proteger a quem ama e tentar salvar um império condenado à morte.

Para os chineses, o fim do século XIX foi uma época marcada por guerras e rebeliões, que culminaram no término da Dinastia Ch’ing. A única constante nesse período tumultuado foi o poder exercido por Tzu Hsi, a última imperatriz da Cidade Proibida. Com a morte do imperador Hsien Feng, ela assume o poder em nome de Tung Chi, filho dos dois e único herdeiro da Dinastia Ch’ing. Dessa forma, os leitores acompanham a transformação de uma jovem determinada, que conseguiu se tornar a concubina favorita do governante chinês, em uma sensata líder política, que comandou a China por mais de quatro décadas.

Além de conviver com uma série de intrigas políticas, Tzu Hsi se viu forçada a enfrentar, com um sorriso no rosto, homens e mulheres que lhe desejavam mal e, se pudessem, a matariam. Como se não bastassem os problemas trazidos pela ocupação do trono, a imperatriz teve uma grande perda na vida pessoal: a morte do filho, aos 19 anos, causada por uma doença venérea contraída com prostitutas. Como precisava de um outro herdeiro, ela adotou Tsai-t´ien, filho de uma de suas irmãs com o irmão mais novo de Hsien Feng. O jovem recebeu o nome imperial de Guang-hsu.

Quando Guang-hsu chegou à idade de assumir o poder, Tzu Hsi já sabia que ele era um fraco e seria necessário continuar no comando do governo, ainda que nos bastidores. Enquanto os leitores acompanham o modo de a imperatriz lidar com fatos históricos como a relação de amor e ódio com os japoneses, a Revolução Boxer e a perda de territórios como Taiwan, Coréia e Vietnam, Anchee Min desfaz a imagem de que Tzu Hsi seria uma assassina corrupta, cruel e com fome de poder.

A AUTORA
Anchee Min


Nascida em Xangai no ano de 1957, Anchee Min cresceu em meio à Revolução Cultural da China. Aos 17 anos, foi mandada para um trabalho coletivo no campo. Lá, foi recrutada por um caçador de talentos para o Estúdio de Cinema de Xangai, patrocinado pela primeira-dama Chiang Ching, sobre quem escreveria mais tarde em A construção de madame Mao. Ajudada pela atriz Joan Chen, Min imigrou para os Estados Unidos em 1984 e estudou no Instituto de Arte de Chicago. Red Azalear, seu livro de memórias, foi eleito o livro do ano pelo New York Times e teve os direitos de publicação vendidos para vinte países. Além de escritora, Min é fotógrafa, pintora e musicista. Atualmente, mora na Califórnia com o marido, Lloyd Lofthouse, e a filha, Lauryann.



LANÇAMENTO DA

Nenhum comentário: