sábado, 25 de setembro de 2010

Capitais migrantes e poderes peregrinos: O caso do Rio de Janeiro



Capitais migrantes e poderes peregrinos: O caso do Rio de Janeiro

de Barbara Freitag


Nº Páginas: 400

Para Historiadores, cientistas sociais, universitários e demais interessados no tema.

Uma das maiores sociólogas do país, a professora Barbara Freitag, do Departamento de Sociologia da UnB, lançou este ano o livro Capitais migrantes e poderes peregrinos: o caso do Rio de Janeiro. A obra é fruto de um projeto de pesquisa integrado, desenvolvido na universidade com apoio do CNPq, sobre os impactos das mudanças de capital no Brasil.

A pesquisa analisou todas as capitais, mas o foco do livro é caso do Rio de Janeiro. “Foi a única capital que teve várias funções. A cidade já existia antes de ser capital do Brasil, foi capital do vice-reinado Brasil Portugal, abrigou a Coroa Portuguesa e foi a primeira capital da República”, explica Bárbara.

Com a mudança da capital para Brasília, o Rio de Janeiro deixou de ser o centro do país e perdeu no aspecto econômico e social. “O Rio perdeu seu caráter de capital para Brasília, de centro econômico para São Paulo, e até o porto mais importante, que ficava no Rio, passou a ser o de Santos”, exemplifica. Segundo a autora, a consequência mais evidente foi o crescimento desordenado da população, que abriu caminho para as favelas e para o tráfico de drogas.


Assim como um dia a Mazagão africana conseguiu se reerguer das cinzas e se tornar um símbolo da integração de religiões e culturas, transformando-se em patrimônio cultural da humanidade e importante centro turístico, o Rio de Janeiro pode e deve ser visto como a síntese e o resultado dos processos de formação da sociedade brasileira, expressão viva de sua história e sua cultura.
Hoje, perante a perspectiva de que o país vai sediar a Copa do Mundo em 2014, com destaque para o Rio de Janeiro, futura sede das Olimpíadas de 2016, a antiga capital tem uma oportunidade sem precedentes de conquistar uma taça digna de seu passado: a da "capitalidade", ou seja, a de ser a caixa de ressonância da nação brasileira, atributo que independe do fato de ser ou não a capital política do país.
Conteúdo

PREÂMBULO:
MAZAGÃO: CIDADE PORTUGUESA EM TRÊS CONTINENTES
INTRODUÇÃO
1. A EVOLUÇÃO URBANA DO BRASIL ATÉ 1763
2. A TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL DE SALVADOR PARA O RIO DE JANEIRO
3. DOM JOÃO VI NO RIO DE JANEIRO (1808-1821)
4. AINDA A FAMÍLIA REAL NO BRASIL
5. FORÇA DE TRABALHO ITINERANTE
6. DA PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA À PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA (1822-1889)
7. DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA AO ESTADO NOVO (1889-1945)
8. A TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL DO RIO PARA BRASÍLIA
9. O RIO DE JANEIRO, DE CAPITAL DA REPÚBLICA A CAPITAL DE ESTADO
CONCLUSÕES FINAIS
LISTA DE TRABALHOS
AGRADECIMENTOS
GLOSSÁRIO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÍNDICE ONOMÁSTICO

LANÇAMENTO







Nenhum comentário: