segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Mídia se precipita ao noticiar inquérito do Ministério Público contra o CQC

O Ministério Público do Estado de São Paulo desmentiu nesta sexta-feira (10/9) a informação que foi divulgada na internet sobre a abertura de um inquérito civil contra o "CQC". Na quinta-feira, alguns sites noticiaram que o programa da Band tinha sido denunciado por expor crianças e adolescentes no quadro "Proteste Já".

Publicada na Folha.com e no jornal Agora São Paulo, a matéria “Ministério Público investiga 'Proteste Já', do 'CQC'”, assinada pelo jornalista Alberto Pereira Júnior, afirma que a investigação está relacionada à matéria do humorístico gravada em Alumínio - SP e que foi ao ar no dia 30/8, na qual o repórter Danilo Gentili disse que um burro era aluno de uma escola da cidade. A mesma afirmação foi reproduzida pelo Portal Imprensa e AdNews.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério Público confirmou que a divulgação "errada desse tipo de informação” causa transtornos à instituição e que a vontade de noticiar rapidamente é o "grande problema de parte da mídia".

"Um inquérito foi aberto semana passada, mas não cita o 'CQC'. A denúncia, de representação anônima, foi contra a postura de um vereador de Alumínio, que fez um espetáculo sobre o assunto", informou o Ministério Público, explicando o motivo da abertura do inquérito civil. O nome do vereador não foi divulgado.

A Band e a Eyeworks, produtora do "CQC", dizem que não se pronunciaram sobre o caso justamente porque não receberam nenhuma notificação sobre o inquérito. A assessoria da emissora disse ter sido procurada por apenas três jornalistas para confirmar a denúncia do Ministério Público.

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