quinta-feira, 16 de junho de 2011

CLP - Dias 16, 17, 18 e 19

Dias 16, 17, 18 e 19


:: Dia 16 | quinta-feira

Galeria piso 2, 18h00 (De 16 a 30)

Inauguração da exposição de pintura e desenho “Nunca voei”, de António Alves

16_Antonio Alves_cartaz_Nunca Voei.jpg

“ NUNCA VOEI…”

Depois de ler:

VOANDO/SEM VOAR

O Tempo, tal como o vento,

Passa por nós, veloz,

Retirando o nosso alento,

Apagando a nossa voz

Duarte Klut

Para “NUNCA VOEI…”

Síntese introdutória de Duarte klut, amigo, professor, historiador, ‘escrivador‘ e tentador de poemas…

Muitos riscos, cem riscos, numa escrita com riscos, intentando não ter riscos...

Mas!...

Há sempre riscos — neste género de escrita; para além de muito pessoal, implica opiniões que geram as críticas — essenciais na obra de Arte!

Arte nobre — porque emana do esforço.

Pessoal — porque própria.

Enfim, uma forma diferente de descrever e dizer o que vai na Alma!

O que vamos ver é a expressão de um modo de sentir e de estar na Vida — a cosmovisão do autor — que vê o mundo com a especificidade do seu modo de pensar, o seu carácter, o seu Ser!

Na verdade, é complexo e difícil penetrar nos alter-egos dos artistas. No seu olhar global, particularizam algo muito específico — que o(s) outro(s) muitas vezes não abrangem.

A sua escrita pictórica é cor...É desenho...É traço... É o preencher (encher) dum espaço que é nada e que, nascendo com a ideia do artista, se transforma em Tudo!

É este Tudo que cabe observar, analisar e, porventura, criticar. Crítica construtiva e não apenas a usual crítica de exaltação egocêntrica do próprio crítico!

A obra é o reflexo da atitude e da percepção da realidade do artista — que se expressa na figuração umas vezes mais concreta, outras mais abstracta, ainda, por vezes, simples traços — salpicada de cor, com muitas cores, outras vezes a preto e branco — tudo sinais que precisam ser decifrados. E é aqui, no decifrar, que reside o problema para o “observador/leitor”: também ele tem de fazer um esforço de apreensão/compreensão daquilo que o artista mostra, ou até... ESCONDE!

Duarte Klut

Nota biográfica: ANTÓNIO Manuel dos Santos ALVE nasceu em 1952, em Santa Marinha -Vila Nova de Gaia.

Licenciado pela ESBAP- curso complementar de pintura

Pós Graduação em Design de Produtos Industriais – Embalagem - Design Industrial-ESAD-1990/92

Exerceu funções docentes

Foi Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian

Prémio de Desenho de Modelo Vivo José da Costa Meireles

2.º Prémio Nacional de Pintura - Comemorações do Centenário Camilo Branco - 1990-V.N.Famalicão

A expressão artística e pedagógica patenteia uma obra multifacetada, que abrange: tapeçarias; gravuras; desenhos; pinturas; cerâmicas; esculturas; design; ilustrações de livros, colaboração gráfica com jornais e revistas (cadernos ou páginas literárias e infantis); colaboração em actividades pedagógicas com jovens, na organização de jornais escolares, de oficinas de Artes Plásticas, de clubes de fotografia, ateliers de Ilustração Infantil para jovens das escolas do 1.ºciclo de Vila Nova de Gaia.

Tal variedade está demonstrada nas muitas exposições em que participou desde 1967 até aos dias de hoje em vários locais.

Auditório, 21h30

A Palavra sobre a Palavra – Encontros com Escritores

Ciclo em Homenagem a Eduardo Prado Coelho

Uma iniciativa do P.E.N. Clube Português em colaboração com o Clube Literário do Porto / 2011

16_Antonio_Rebordao_Navarro.bmp


Convidado: António Rebordão Navarro

Apresentado por: Isabel Pires de Lima

Sessão moderada por: Maria João Reynaud

Organizadores: Maria João Reynaud e José Rui Teixeira

O Autor autografará o seu livro mais recente: As Ruas Presas às Rodas (Edições Afrontamento, 2011)

Piano bar, 21h30

Poesia de Choque

Tema: Cinema de Choque
Convidada: Paula Ramalho Almeida

poesia de choque.jpg


Cinema de choque. Poesia de choque. Como dizia Pasolini, “um cinema de poesia”, ou, invertendo, uma poesia que se faz cinema. Com laivos de luz e de sombra, com palavras que são imagens e imagens que viram palavras do avesso.

Pintalgamos o ecrã de textos inéditos, de poetas norte-americanos, de outros, ainda, que nos tocam. Em vez de ser simples adereço, o verbo move-se, espraia-se, plana no ar à nossa procura. E buscamos: a nudez do fotograma, a carne do discurso, a batida poética da imagem em movimento.

Org.: A. Pedro Ribeiro e Luís Carvalho

Galeria piso 2, 21h30 (De 16 a 30)

Inauguração da exposição de pintura "20x50", dos alunos de Catarina Machado

16_Exposicao_20x50.jpg


"Vinte por cinquenta,

Perdemo-nos numa correria frenética neste existir. Cumprimos as nossas obrigações da melhor forma possível, o trabalho, as relações, os filhos.

Sim, umas escassas horas, mais que um desejado momento. Um encontro de pessoas diferentes, vivências desiguais, sentimentos distintos, transferidos para uma tela sem cor, sem movimento.

Aqui, paramos, sendo, por instantes, um deslizar de cor, um fluir de água translúcida, uma recarga de límpida energia. Sentimos o que de nós retemos nas horas perdidas, o transpor dos nossos maiores desejos, das mais profundas dores, dos mais doces sorrisos a reproduzirem-se em cores, em formas, em imagens abstractas ou reais.

O resultado? Um riso, uma lágrima, uma paixão. Um espelho do nosso mais precioso querer, sentir e viver.

Que é a arte senão um agarrar de vida.

Vinte por cinquenta, um pedaço de nós que partilhamos neste reencontrar.

Quão mágica é uma tela de vinte seres.”

(Dulce Costa, 2011)

Participantes: Ana Maria Romão, Belix, Betâmia, Ci, Dulce Costa, Elisabete, Fátima Ferreira, Fernanda Teixeira, Gabi, Ivoná, Luís Maia, Maria de Melo, Miguel Ruben, Milú Bessa, Mónica Pinto, Mutley, Rosa Maria Coelho, Rute Nogueira, Teresa Borges, Zé.

:: Dia 17 | sexta-feira

Auditório, 18h30

Homenagem ao Mestre José Rodriguesadiada para dia 14 de Janeiro de 2012, às 18h30

28_mestre_jose-rodrigues.jpg

Auditório, 21h30

"A cultura: um velho/novo recurso"

Conversa/encontro com a Prof.ª Isabel Pires de Lima

Piano bar, 23h00

Jogo de Damas – grupo vocal

17_Jogo de Damas.JPG


Paulo Gomes, piano

Miguel Ângelo, contrabaixo

Programa:

JAVA JIVE – Milton Drake

ALL OR NOTHING – Cole Porter

ALL THAT JAZZ – John Kander

MOOD INDIGO – Duke Ellington

CHILI CON CARNE – Anders Edenroth

MY FUNNY VALENTINE – Richard Rogers/Lorenz Hart

SUPERSTITION – Stevie Wonder

BOPLICITY – Gil Evans and Miles Davis

TEMA DE AMOR DE GABRIELA – Antonio Carlos Jobim

THE BEST THINGS HAPPEN WHILE YOU DANCE – Irving Berlin

BIM-BOM – João Gilberto

BERNIEʼS TUNE – Miller/Leiber/Stoller

BOY FROM N.Y. CITY – John Taylor/George Davis

:: Dia 18 | sábado

Galeria piso 2

10h00-10h45 – 1.ª sessão

11h00-11h45 – 2.ª sessão

Música com Bebés & Papás com Indalécio Paiva

Bebés dos 2 meses aos 2 anos

10 euros (bebé e acompanhante)

Inscrições e informações: institutodemusica.clp@gmail.com ou na recepção do CLP

Piano bar, 18h00

Portugal Poético

Tema: No belo da existência

Org.: Rui Fonseca

Auditório, 21h30

Apresentação do livro “Levante, 1487: A Vã Glória de João Álvares”, de José Maria Pimentel

18_Levante_1487.jpg


Apresentação: Acontece na costa desértica do Namib. Três naus do Rei João de Portugal (duas caravelas e uma urca) lançam ferro num lugar já conhecido de antes como Angra do Salto. A escala leva apenas o tempo necessário para o transbordo de todos os mantimentos para as caravelas, que abalam logo depois para a descoberta mais ansiada do Rei — a passagem para o mar das Índias, pelo sul do grande continente africano.

Na Angra fica a esvaziada urca dos mantimentos. Fica também o capitão Diogo Dias, com o encargo de a aprovisionar com água e mantimentos até ao glorioso regresso das caravelas do irmão — o capitão-mor Bartolomeu Dias.

João Álvares é o mestre da urca, competente, com origem nobre, dotes de bravura e um mesquinho azedume contra os caminhos da política no Reino. Com ele, são nove os marinheiros que, durante nove longos meses, comungaram na inóspita angra com os Kwepes locais desígnios inimagináveis.

As caravelas do Cabo recolhem os sobreviventes e os sinais do drama, e transportam-nos até ao poderoso rio do grande Reino do Kongo, onde se consuma a missão do Rei João e se sepultam segredos.

Nota biográfica: Nasceu em Angola. Tomou daquela terra imensa os sabores do tempo e da distância, bebeu água do Bengo e trouxe consigo para sempre uma relação irredutível com o horizonte. O mar que o liga aos lugares onde cresceu é o mesmo que lhe guarda as memórias das cálidas manhãs de vela aos domingos, em que divagava para os lados de São Pedro da Barra, salpicado de devaneios por entre heróis do mar, naus e viagens míticas.

Não lhe chegou a fantasia. Inteirou-se sobre náutica, navegação, astronomia. Desbravou as rotas longínquas. E tornou-se próximo dos navegadores.

Numa vã demanda da construção naval, estudou engenharia no Porto, evadindo-se depois para Lisboa onde deambulou pela publicidade, pela ilustração, pela comunicação e pelo desenho animado, sempre animado pela ficção e pela possibilidade de publicar.

Fê-lo agora, mais cedo do que nunca, depois de quase quatro anos de pertinaz emersão por entre as vagas alterosas do expediente criativo da capital. Lá está o mar de sempre, mas também as pessoas, a sua paixão sem medida. Longe vai para lhes chegar. Distância e proximidade são ainda o paradigma da sua vida.


Piano bar, 22h00

Melodias de sempre

José Veloso Rito, piano

18_José Veloso Rito.jpg

Neste recital de piano, José Veloso Rito, presença habitual no piano-bar do CLP, interpretará músicas de sua autoria, bem como algumas obras do repertório clássico e standards do jazz. Um bom argumento para uma noite descontraída, na companhia de um amigo, saboreando o seu café ao som de melodias que tão bem reconhecerá.

:: Dia 19 | domingo

Piano bar, 17h00

Lançamento do livro “Tao Te Ching” com comentários de Wu Jyn Cherng

Apresentação por Lîla Schwair

19_Tao_Te_Thing.jpg


Sinopse: O Tao Te Ching (Dào Dé Jing), o Livro do Caminho e da Virtude, é um texto clássico da cultura chinesa. Os 81 capítulos que foram ditados por Lao Zi ao seu discípulo no séc. XIV a.C. representam a essência do pensamento e da sabedoria taoístas. Fala da paz entre os homens e da busca de um sentido para a vida. Os capítulos foram traduzidos directamente do Português para o Chinês e comentados pelo mestre taoísta Wu Jyh Cherng.

Nota biográfica: Wu Jyh Cherng (1958– 2004), sacerdote taoísta, foi fundador e regente da Sociedade Taoísta do Brasil, e era o pontífice máximo do Taoísmo na América Latina.

Nascido em Taiwan, mudou-se para o Brasil aos 15 anos, onde, mais tarde, começou a divulgar os princípios filosóficos e místicos do taoísmo, que têm sua origem na antiguidade chinesa. Viajava regularmente para o Oriente onde encontrava os seus mestres, em busca de autênticos conhecimentos taoístas.

Fundou dois templos e escolas de Artes (no Rio de Janeiro e São Paulo) onde ordenou um grande número de sacerdotes além de formar muitos professores nas áreas de Tai Chi (Tài Jí), Meditação, Filosofia, I Ching (Yi Jing), Medicina Tradicional Chinesa e Acupunctura.

Além disso, deixou inúmeras obras escritas e traduzidas do Cânon Taoísta e de autores clássicos, até hoje inéditos no Ocidente, para serem publicadas futuramente. Seu acervo inclui milhares de horas de gravações de palestras e aulas.

Até hoje foram lançados nove livros de sua autoria, todos pela editora Mauad.

Auditório, 17h30

Cooltiva-te

08_Cooltiva-te.jpg

logotipo_CLP.jpg

Clube Literário do Porto

Rua Nova da Alfândega, nº 22

4050-430 Porto

Tel. 222 089 228

Fax. 222 089 230

Email: clubeliterario@fla.pt

URL: www.clubeliterariodoporto.co.pt

BLOGUE: http://clubeliterariodoportofla.wordpress.com/


Nenhum comentário: