segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Lançamento - Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências


Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências
Eduardo Fleury Mortimer
Coleção: Aprender
373 p.


Mostra a evolução das concepções na área de ciências e seu uso na e
xplicação dos estados físicos dos materiais. Indicado para estudantes da 8ª série do Ensino Fundamental, baseia-se na análise de testes e em transcrições da gravação do processo de ensino, numa perspectiva construtivista. Oferece um enfoque teórico alternativo à mudança conceitual e sugere formas de análise do processo de ensino em sala de aula.

O AUTOR POR ELE MESMO -
Eu me formei em bacharelado e licenciatura em Química, na UFMG, em 1980. Sou também Técnico em Química, formado pelo Colégio Técnico da UFMG. Antes de ingressar na Faculdade de Educação da UFMG em 1983, como professor de Prática de Ensino de Química, trabalhei por 3 anos como químico em indústrias e lecionei química no ensino médio por 5 anos, em escolas de Belo Horizonte. Já como professor da UFMG fiz meu mestrado em educação na casa, defendendo, em 1988, a dissertação intitulada 'O ensino de teoria atômica e de ligação química no segundo grau: drama, tragédia ou comédia?' Em 1994 eu defendi a tese de doutorado na USP intitulada 'Evolução do atomismo em sala de aula: mudança de perfis conceituais.' Essa tese foi posteriormente ampliada e publicada pela Editora da UFMG, em 2000, sob o título de 'Linguagem e formação de conceitos no Ensino de Ciências'.

Nesse trabalho eu exponho com detalhes a minha teoria de perfis conceituais e analiso a evolução do conceito de átomo entre estudantes da 8a série de uma escola fundamental da UFMG. Em 1992/93 realizei um 'sanduíche' na Universidade de Leeds, Inglaterra, onde tive a honra de trabalhar com Rosalind Driver. Junto com o grupo de Leeds publiquei 'Constructing Scientific Knowledge in the Classroom, na Educational Researcher, que foi mais tarde traduzido e publicado em Química Nova na Escola. Esse artigo tem inúmeras citações na literatura internacional e tornou-se uma referência no sócio-construtivismo. Em 1998/99 eu trabalhei com o Professor James Wertsch, na Washington University in St. Louis, EUA. Em 2003 publiquei, junto com o Professor Philip Scott, da Universidade de Leeds, Inglaterra, o livro Meaning Making in Secondary Science Classroom, que saiu pela Open University Press. Neste livro apresentamos uma ferramenta analítica para caracterizar a produção de significados e a elaboração de conceitos nas salas de aula de ciências, física, química e biologia. Essa ferramenta tem sido usada, no Brasil, Inglaterra, França e em outros países, como instrumento de pesquisa e também para ajudar os professores a refletir sobre suas práticas pedagógicas. Entre meus interesses de pesquisa destaco: a relação entre elaboração de conceitos científicos e o uso da linguagem em salas de aula de química e ciências. Trabalho também na pesquisa sobre formação de professores, pois coordeno um grupo de formação continuada na UFMG -FoCo - com ampla tradição de pesquisa, produção de materiais e desenvolvimento profissional de professores. Tenho interesse também em filosofia e história das ciências. Tenho lecionado regularmente, na pós-graduação, as disciplinas "Linguagem e cognição na sala de aula" e “Educação e Conhecimento” . Oriento estudantes de mestrado e doutorado. Minha atuação junto ao FoCo gerou material didático para o ensino médio, resultado de uma pesquisa de mais de 10 anos sobre elaboração de conceitos. Esse material gerou, em 2002, o livro 'Química para o Ensino Médio’, da série Parâmetros da Editora Scipione, escrito em parceria com Andréa Horta Machado. Eu fui coordenador do Programa de Pós-graduação em Educação da UFMG, diretor da Divisão de Ensino da Sociedade Brasileira de Química e membro do CA do CNPq na área de Educação. Atualmente sou Presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, Editor de Educação em Revista, Contributing International Editor for Latinamerica and Caribe de Science Education, membro do Editorial Boarding de International Journal of Educational Research, além de atuar como membro de Comitê Editorial e árbitro em várias revistas nacionais e internacionais das áreas de educação em ciências e de ensino e aprendizagem. Fui co-editor da Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências de 2001 à 2005 e editor coordenador de Química Nova na Escola de 2000 a 2007. Sou também pesquisador I-B do CNPq e assessor da Capes e Fapesp. Além disso, em 2004/2005 estive em Lyon, França, como professor e pesquisador convidado pelo CNRS e INRP.

LANÇAMENTO DA






Lançamento - Os antimodernos: de Joseph de Maistre a Roland Barthes



Os antimodernos: de Joseph de Maistre a Roland Barthes de Antoine Compagnon
Laura Taddei Brandini (tradutora)

Coleção: Humanitas
573 p.

Quem são os antimodernos? Não os conservadores, os acadêmicos, os medrosos, os convencionais, os reacionários, mas os modernos a contragosto, sem querer, contra a vontade, aqueles que avançam olhando no retrovisor, como Sartre dizia de Baudelaire. Os antimodernos foram o tempero da modernidade, seu avesso ou sua dobra, sua reserva e seu recurso. Sem o antimoderno, o moderno teria os dias contados, pois os antimodernos deram a liberdade aos modernos, eles foram os modernos mais a liberdade. Este livro explora o filão da resistência que atravessa toda a modernidade e que de alguma maneira a define, distinguindo-a de um modernismo ingênuo, zeloso do progresso. A contrarrevolução, o anti-Iluminismo, o pessimismo, o pecado original, o sublime, a vituperação e algumas grandes figuras antimodernas dos séculos XIX e XX são examinados nesta obra.

de
a



LANÇAMENTO DA



Lançamento -Machado de Assis leitor: uma viagem à roda de livros


Machado de Assis leitor: uma viagem à roda de livros
de Ruth Silviano Brandão
e José Marcos Resende Oliveira


Coleção: Humanitas
Apoio: Programa de Pós-Graduação em
Letras: Estudos Literários - Pós-Lit
242 p.

Xavier de Maistre viajou à roda do quarto, lembra Machado de Assis, andarilho das letras que fez viagens à roda de livros. Sem elas, o mundo ficaria menor e nossos olhos de leitores veriam menos. As bibliotecas abrem as portas dos livros e do universo. A Biblioteca de Machado de Assis é ampla janela para as mais variadas literaturas, recriando nossos olhos brasileiros e os olhos de seu século. Seus livros continuam reinventando os livros, o mundo e seus leitores, com a interminável errata pensante que não permite que a literatura deixe de realizar sua incessante viagem à roda de outros livros, até que chegue ao leitor ruminante, que não os dá aos vermes, ao contrário do que disse Brás Cubas.








LANÇAMENTO DA


Lançamento - A Ideia Que Se Esquecia


A Ideia Que Se Esquecia



de Jorge Miguel Marinho
e Mateus Rios
20x26 cm.
32 páginas









Você sabe o que acontece com uma ideia que é esquecida por todos? Ela pode desaparecer! E como será que uma ideia se sente quando nota que a cada dia some um pedacinho seu?

O AUTOR
Jorge Miguel Marinho nasceu por acaso no Rio de Janeiro e logo foi morar em São Paulo para sempre, cidade que ele acredita ser sua paisagem interior e onde ele sente viver e escrever mais humanamente. Jorge diz que a Literatura é a expressão mais generosa que existe porque ela “sonha nas palavras o sonho de todos” e, mesmo quando ela fala da dor mais aguda de existir, nunca deixa de ser uma promessa de felicidade.

Ele fez Letras e mestrado na Universidade de São Paulo, é professor de Literatura, coordenador de oficinas de criação literária, roteirista, ator e locutor. Roteirizou o vídeo Mário, um homem desinfeliz em comemoração ao centenário de nascimento de Mário de Andrade e protagonizou também o poeta no filme. Escreveu peças e adaptações para teatro.

Tem vários livros publicados, entre eles: A visitação do amor, prêmio FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil) de Melhor Livro para Jovens, Na curva das emoções, prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), Te dou a lua amanhã, prêmio Jabuti e Lis no peito: um livro que pede perdão, prêmio Jabuti, prêmio Orígenes Lessa da FNLIJ de melhor livro juvenil, White Ravens (Biblioteca de Munique) e altamente recomendável da FNLIJ.

Tem contos publicados nos Estados Unidos e na França. Publicou também O cavaleiro da tristíssima figura, uma paródia sobre os heróis das histórias em quadrinhos e romances policiais, e recebeu o Troféu HQ MIX de 1996. Gosta de ler, cultivar os amigos, fazer bobagens – muitas –, viver e revelar o sentido da vida nas coisas mais banais.

E escrever histórias possíveis e impossíveis.


O ILUSTRADOR Mateus Rios nasceu no Rio de Janeiro e morou em um bocado de cidades pelo país inteiro antes de parar em São Paulo, onde trabalha com ilustração de livros e em projetos de cinema de animação.

Estudou cinema na faculdade e logo depois começou a ilustrar, logo no primeiro veio uma indicação para o Prêmio Jabuti, depois disso não parou mais: vieram vários outros livros, outra indicação, participações em catálogos e exposições.

Para ilustrar a história da ideia que se esquecia, teve que procurar a danada da ideia por vários cantos do ateliê: no meio das folhas de papel, dentro dos tubos de tinta, embaixo da caixa dos pincéis. Quando finalmente encontrou ficou tudo mais fácil porque a ideia era... ela era... qual era mesmo?

*

um lançamento


Lançamentos - “Procura-se alguém que saiba turco.”



Não resistimos em começar essa resenha com o título acima. Talvez porque, traduzido por Marco Syrayama de Pinto, As preces são imutáveis de Tuna Kiremitçi é o primeiro livro de literatura turca moderna que ganha versão direta do turco para o português.Também representa a estreia do selo Gesto literário, da Sá Editora, que pretende divulgar a produção de novos talentos da literatura mundial.

O outro autor é Oya Baydar de Palavra Perdida, nascida 1940 em Istambul, Turquia. O primeiro romance que escreveu, ao terminar o colégio, foi publicado apresentando-a como a “Françoise Sagan” da Turquia. Seu primeiro
livro, Allah Çocuklarý Unuttu (Deus esqueceu das crianças), foi publicado em 1961 e o segundo, Sava , s Çagý Umut Çagý (Era da guerra, era da esperança), em 1964.

Mas vamos aos livros


Palavra Perdida
de O
ya Baydar
464 páginas



Uma noite, no terminal rodoviário de Ancara, Ömer Eren, famoso escritor, vivendo uma crise de bloqueio criativo, tes
temunha um tiroteio envolvendo um casal de jovens curdos. Abalado pela cena, decide pegar um ônibus em direção à Anatólia, onde dezoito anos antes fora um militante de esquerda, com a esperança de que esse retorno traga de volta a “palavra perdida”.

Elif, sua esposa, uma cientista de renome, prepara-se para participar de uma conferência na Dinamarca, confiando que a viagem traga um reencontro com filho único, Deniz, em exílio na Noruega desde a morte da esposa, de origem norueguesa, vítima de um atentado em Istambul.

Tragédia pessoal e tragédia de um povo se mesclam neste romance sensível e humanista, no qual Oya Baydar ausculta com acuidade incomum a relação entre pais/pátria e seus filhos, quer tocando na angústia de famílias desgarradas, quer tomando a palavra do povo curdo, a quem foram negadas a língua e a identidade. Considerada uma das maiores expressões da literatura turca atual, Oya Baydar nasceu em Istambul em 1940. Prem
iada em vários concursos literários, dentre os quais os prestigiosos Sait Faik e Orhan Kemal, publicou coletâneas de contos e romances. Palavra perdida, considerada sua obra-prima, ganhou recentemente publicação na Alemanha, Hungria, França e Estados Unidos.

A Autora

Oya Baydar nasceu em 1940 em Istambul, Turquia. O primeiro romance que escreveu, ao terminar o colégio, foi publicado apresentando-a como a “Françoise Sagan” da Turquia. Seu primeiro livro, Allah Çocuklarý Unuttu (Deus esqueceu das crianças), foi publicado em 1961 e o segundo, Sa
va , s Çagý Umut Çagý (Era da guerra, era da esperança), em 1964. Formou-se em Sociologia pela Universidade de Istambul, onde deu aula. Nos anos 1960, deixou a universidade para se dedicar ao trabalho político, sendo uma das fundadoras do Partido Trabalhista. Foi presa em razão de suas atividades políticas e, depois de libertada, teve que deixar seu país por conta do golpe de Estado em setembro de 1980. Viveu no exílio, notadamente na Alemanha até 1992. Atualmente mora em Istambul.

Seja curioso ouça
- Oya Baydar em turco

e saiba mais sobre a autora aqui (em ingles)





As preces são imutáveis
de Tuna Kiremitçi

184 páginas

“Procura-se alguém que saiba turco.”

Ao atender a este inusitado anúncio publicado no jornal de uma metrópole europeia, a estudante turca Pelin é introduzida na casa de Rosella Galante.

Rosella, uma velha senhora que se refugiara em Istambul durante a Segunda Guerra Mundial procura alguém que possa ajudá-la a não perder a memória: “Se esquecer o turco, temo que tudo o que vivi desapareça silenciosamente”.

A intensa amizade que vai se estabelecendo entre as duas mulheres envolve o leitor; são dramas humanos, amores e paixões que vão desfilando aos nossos olhos, ao mesmo tempo que, apesar da diferença de gerações, elas se percebem falando “a mesma língua”.

O escritor Tuna Kiremitçi nasceu em Eskis,ehir, Turquia, em 1973. Reconhecido em seu país como uma das grandes vozes da nova literatura turca, já publicou quatro romances e dois livros de poesia.

Traduzido por Marco Syrayama de Pinto, este é o primeiro livro de literatura turca moderna que ganha versão direta do turco para o português.Também representa a estreia do selo Gesto literário, da Sá Editora, que pretende divulgar a produção de novos talentos da literatura mundial.

O Autor

Tuna Kiremitçi publicou seus primeiros textos pela revista Varlk, quando ainda cursava o ensino secundário.

Seu livro de poesia Ayabakanlar (Adoradores da lua), ganhador do Prêmio Yazar Nabi Nayir, foi publicado em 1994. Em 1997 dividiu o Prêmio Erguvan Balkan com o escritor bósnio Izzet Saraylic. Um segundo livro de poesias, Akademi (Academia), veio à luz em 1998.

O primeiro romance, Git Kendini Çok Sevdirmeden (Parta antes que eu morra), de 2002, despertou grande entusiasmo e tornou-o uma estrela dos acontecimentos literários no Leste Europeu. Bu sate Bir Yalnizlik Var (Caminho da solidão) e Bazi saiirler Bazi sçarkilar (Alguns poemas, algumas canções) foram publicados em 2003. Publicou ainda Yolda Üç Kisi (Três na estrada) e A.s,.K. Neyin Kisaltmasi? (O que é A.M.O.R.?), em 2005.

Seus livros falam com sensibilidade das tragédias que podem acontecer na vida das pessoas comuns e do impasse das relações amorosas.

Premiado pela produção de curtas, também assina colunas em revistas. Gravou um CD de ethnic rock, com o grupo Kumdan Kaleler (Castelos de areia) e um álbum solo (Denize Dogru / Olhando o mar) como compositor e solista. É casado e pai de um menino.

OUÇA O AUTOR



Saiba mais em ( ingles)
http://www.tunakiremitci.com/

Leia um trecho

Lançamentos DA






Lançamento - Imitação mortal


Se os fans estava m sentindo falta a Bertrand Brasil deu jeito de trazer mais uma Nora Roberts. Nem precisamos comentar tal feito, vai vender como água no Raso da Catarina. Vamos ao lasnçamento !



Imitação mortal
Título Original: Imitation in death
de Nora Roberts
Tradutor: Renato Motta

Páginas: 448




Verão de 2059. Enquanto para alguns é época de lazer, para Eve será temporada de perseguição a um serial killer inteligente e meticuloso. Tudo o que ela sabe é que o criminoso pretende imitar os mais famosos assassinos, começando por Jack, o Estripador. Imitação Mortal traz J.D. Robb no melhor de sua forma.

Um homem usando capa preta, bengala e cartola se aproxima de uma prostituta em uma rua escura de Nova York. Minutos depois, a mulher está morta. Um bilhete é deixado na cena do crime, endereçado à tenente Eve Dallas, e assinado, simplesmente, por “Jack”. Assim começa um eletrizante jogo de gato e rato.

Imitação Mortal, além de trazer de volta queridos personagens secundários, como Peabody, mostrará Eve enfrentando um criminoso diabólico que vai obrigá-la a fazer o que mais detesta: pedir ajuda ao marido Roarke.

O cenário do livro é descrito com ricos detalhes e o desenrolar da história, desenvolvido com extrema maestria. O elenco de apoio é variado com personagens complexos e diferentes, enquanto a relação de Eve e Roarke mergulha em um dos seus episódios mais íntimos e tensos.

Mais uma vez, Nora Roberts, sob o pseudônimo de J.D. Robb, escreve um emocionante thriller que só a fará ganhar mais fãs ao redor do mundo.

“Como sempre, Robb aliou diálogos cativantes e misteriosos a uma trama que deixará o leitor nervoso até o fim.” (Publishers Weekly)

Próximo título: Dilema Mortal

um lançamento







evento - artes plasticas - EXPOSIÇÃO DA ARTISTA ESPANHOLA ANA BELLIDO

















Última semana para conferir os trabalhos da artista plástica espanhola Ana Bellido

Até o próximo dia 10 de setembro, está aberta ao público no Instituto Cervantes de Curitiba a exposição “Cadernos de Pekin”, da artista plástica espanhola Ana Bellido. Com inúmeras mostras individuais e coletivas, tendo suas obras em museus e coleções particulares de todo o mundo, Ana apresenta na capital paranaense trabalhos em aquarela, colagem e nanquim, onde Ocidente e Oriente se juntam com maestria e acerto poético.

A exposição é resultado de uma bolsa de estudo que artista recebeu da Universidade de Boston, que lhe permitiu uma estada de seis meses em Pequim. Depois disso, a China passou a ser fator chave entre suas mais recentes séries de obras. Segundo a artista, ela aprendeu no Oriente “que a vida é um rio que flui, e que é preciso deixar-se levar por ele. Minha estada na China me proporcionou calma e uma nova visão plástica da realidade”, explica Ana.

Em “Cadernos de Pekin” Ana Bellido se utiliza de ideogramas chineses e japoneses, que sempre a seduziram, para desenvolver suas obras. “A escrita oriental faz parte do meu trabalho há muitos anos. Me interessa o valor plástico dos textos, sem levar em conta questões semânticas ou de conteúdo”, completa a artista


Serviço:

Exposição “Cadernos de Pekin”, de Ana Bellido

Data: Até 10 de setembro

Local: Sala de Exposições do Instituto Cervantes (Rua Ubaldino do Amaral, 925)

Entrada franca.

Informações: 3362-7320

DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO

Presidenta Dilma anuncia programa para livro mais barato


A presidenta Dilma Rousseff anunciou na Bienal do Livro do Rio de Janeiro a criação do Programa do Livro Popular, com o objetivo de ampliar o acesso aos livros e aumentar os índices de leitura no país. Ela disse que pediu ao Ministério da Cultura e à Fundação Biblioteca Nacional a instituição de políticas para baratear o preço dos livros e permitir, assim, que eles cheguem a todas as classes sociais. "Queremos ter uma ação que permita a produção e a comercialização de livros baratos", afirmou ela, ao convocar editores, livreiros e autores a contribuir com propostas e novas ideias para incrementar o projeto. "Esse programa pretende ser estímulo a toda a cadeia, aos escritores, editores, livreiros atacadistas, mas sobretudo aos brasileiros que podem e vão amar os livros, como o Brasil certamente tem esse potencial de amar", observou.

edital - BNB lança edital de seleção de propostas para compor programação

BNB lança edital de seleção de propostas para compor programação dos seus centros culturais em 2012
O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) está lançando o edital de seleção de propostas artísticas para participação nas programações dos Centros Culturais BNB-Fortaleza, Cariri (em Juazeiro do Norte, região sul do Ceará) e Sousa (no alto sertão paraibano), durante o ano de 2012.

Os interessados podem apresentar propostas nas áreas de artes cênicas, artes visuais, literatura, música, atividades culturais infantis, cursos de apreciação de arte, oficinas de formação artística, manifestações artísticas da tradição cultural nordestina e Novas Ideias (ideias que poderão se tornar novos programas a serem desenvolvidos pelos Centros Culturais).

O edital de seleção de propostas estará disponível para consulta a partir do dia 5 (próxima segunda-feira), no portal do BNB (www.bnb.gov.br/cultura), e os formulários-proposta a partir do dia 12 (segunda-feira).

O BNB receberá propostas de 12 de setembro até 15 de outubro de 2011, e o resultado da seleção será divulgado em 16 de janeiro de 2012. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail cultura@bnb.gov.br ou pelos fones (85) 3464.3108 (Fortaleza), (88) 3512.2855 (Cariri) e (83) 3522.2980 (Sousa).

As inscrições devem ser feitas mediante entrega de formulários-proposta, específico para cada uma das atividades, devidamente preenchido com letra legível ou digitado, assinado pelo responsável pela proposta e acompanhado dos respectivos anexos.

Qualquer pessoa física ou jurídica pode apresentar projetos para as três unidades do CCBNB. A entrega do formulário-proposta pode ser feita, pessoalmente, nos seguintes locais, dias da semana e horários:



CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-FORTALEZA

Rua Floriano Peixoto, 941 - Centro
Fortaleza-CE
Fone: (85) 3464-3108
(De terça a sábado, no horário de 10h às 20h; e domingo, de 12h às 18h)



CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-CARIRI

Rua São Pedro, 337 - Centro
Juazeiro do Norte-CE

Fone: (88) 3512-2855

(De terça a sábado, no horário de 13h às 21h)



CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-SOUSA

Rua Cel. José Gomes de Sá, 07 - Centro
Sousa-PB

Fone: (83) 3522-2980

(De terça a sexta-feira e domingo, no horário de 13h às 21h; e sábado, de 14h às 22h)



Pelo correio postal, os proponentes podem enviar seus projetos, como correspondência registrada com Aviso de Recebimento (AR), em envelope lacrado, devidamente identificado com o seu nome e endereço, com data de postagem não posterior a 15 de outubro de 2010, para qualquer um dos seguintes endereços:



CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-FORTALEZA

Formulário-Proposta para Programação CCBNB 2012

Rua Floriano Peixoto, 941 - Centro
Fortaleza-CE - CEP 60025-130



CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-CARIRI

Formulário-Proposta para Programação CCBNB 2012

Rua São Pedro, 337 - Centro
Juazeiro do Norte-CE - CEP 63010-010



CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE-SOUSA

Formulário-Proposta para Programação CCBNB 2012

Rua Cel. José Gomes de Sá, 07 - Centro
Sousa-PB - CEP 58800-050

evento cinema - Cine Clube será espaço para apreciação e debate


O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108) está lançando um Cine Clube, com os objetivos de fomentar o debate e congregar a comunidade em torno da cultura do audiovisual.

A primeira mostra acontece no decorrer de setembro, com o tema "A Filosofia no Cinema". Serão exibidos e debatidos quatro filmes de cunho reflexivo-filosófico, a saber: "A Criação", de Jon Amiel, no dia 8 (quinta-feira), às 17h; "A guerra do fogo", de Jean-Jacques Nanaud, dia 14 (quarta-feira), às 18h; "2001: uma odisseia no espaço", de Stanley Kubrick, dia 24 (sábado), às 14h; e "Wall-E", de Andrew Staton, no dia 29 (quinta-feira), às 17h. O ingresso no Cine Clube é gratuito.

Veja a seguir uma sinopse dos filmes e o nome dos respectivos debatedores:



"A Criação"

Dia 8, quinta-feira, 17h

O drama do naturalista Charles Darwin à época em que escrevia "A origem das espécies" e os extremos conflitos pessoais que surgem de suas reflexões e conclusões. Direção: Jon Amiel. Cor. Drama. 10 anos. 108 min. Após a exibição, haverá debate.

Debatedor: Emiliano Aquino, professor-doutor em Filosofia na Universidade Estadual do Ceará (UECE).



"A guerra do fogo"

Dia 14, quarta-feira, 17h

Representação profunda e delicada sobre a descoberta do fogo na pré-história, através da saga de uma tribo e seu líder, que tenta recuperar o fogo recém-descoberto e já roubado. Três outras tribos, cada uma num estágio diferente de evolução, surgem em seu caminho. Direção: Jean-Jacques Nanaud. Colorido. Aventura. 14 anos. 100 min. Após a exibição, haverá debate.

Debatedor: Emanuel Rocha Fragoso, professor-doutor em Filosofia na UECE.



"2001: uma odisseia no espaço"

Dia 24, sábado, 14h

Desde a pré-história, um misterioso monólito negro parece emitir sinais de outra civilização, interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas é enviada a Júpiter para investigar o enigmático monólito. Direção Stanley Kubrick. Cor. Ficção científica. 14 anos. 141 min. Após a exibição, haverá debate.

Debatedor: Emanuel Rocha Fragoso, professor-doutor em Filosofia na UECE.



"Wall-E"

Dia 29, quinta-feira, 17h

Após entulhar a Terra de lixo e poluir a atmosfera, a humanidade deixou o planeta e passou a viver em uma gigantesca nave. O plano era que o retiro durasse alguns poucos anos, com robôs sendo deixados para limpar o planeta. Wall-E é o último destes robôs. Direção: Andrew Staton. Livre. 98 min. Após a exibição, haverá debate.

Debatedor: Pedro Martins Freire (jornalista de cinema do Diário do Nordeste e licenciado em Filosofia pela UECE).

Notícia - Dona do Huffington Post procura editor brasileiro para lançar site no País



Jornalistas e bloqueiros, preparem-se. Arianna Huffington, CEO do The Huffington Post (HP), está no Brasil e anunciou que todo o conceito que conhecemos como jornalismo colaborativo no País irá mudar. Em outubro, o portal chegará à França, e no mês seguinte ao Brasil. Para isso, ela procura um editor brasileiro para o site.

Criadora do mais famoso portal de notícias e agregador de conteúdo de blogueiros e colunistas independentes dos Estados Unidos e também do Reino Unido, ela foi a atração do segundo dia do Info@Trends 2011, realizado pela revista Info, da Editora Abril, em São Paulo.

Lançado em 2005, o HP foi recentemente adquirido pelo grupo AOL por US$ 315 milhões. Em maio, o site teve cerca de 35 milhões de page views, ultrapassando o New York Times nos Estados Unidos.

Arianna, dona do site de US$ 315 milhões (Foto: Denis Ribeiro/Abril)

À procura de um editor
Sobre as operações do The Huffington Post Brasil, Arianna deixou claro que haverá um escritório no País, seguindo os mesmos padrões da matriz norte-americana e com uma plataforma “para dar voz e amplificar a voz dos blogueiros, que postam conteúdos importantíssimos e podem até conseguir contratos de trabalho com isso”.

No entanto, ela revela que a parceria comercial não está fechada ainda e que procura alguém com o perfil compatível com o do HP. A respeito das editorias, Huffington disse que haverá canais básicos como entretenimento, negócio, estilo de vida, uma área feminina e política – que segundo ela é interessantíssima. Os cadernos regionais serão definidos “de acordo com o perfil dos leitores brasileiros, mas normalmente, focando mais em conteúdos locais”.

A chave de todo o processo, segundo ela, ainda falta ser encontrada. “Para que a qualidade no Brasil seja como a dos Estados unidos, precisamos de um elemento essencial, que é um editor. Nós estamos procurando alguém com a nossa cara, que ao traduzir esse conteúdo para o inglês e mantenha a essência regional. Assim que acharmos esse talento editorial o projeto deslanchará.”

Arianna procura alguém com a cara do portal (Foto: Denis Ribeiro/Abril)

Brasil chamou a atenção
Ao ser questionada sobre o motivo pelo qual escolheu o Brasil para as novas investidas do site, a CEO do veículo responde: “Há muito a se aprender com a forma que vocês cobrem as coisas aqui. É muito divertido e interessante.

Arianna diz também estar impressionada com o compromisso que os brasileiros, independentemente de partidos, têm com o avanço social dos mais pobres. “Eu percebi em dezembro, quando estive aqui, que é uma agenda nacional de todas as classes tirar as pessoas da pobreza e inseri-las na classe média.”

Questionada sobre as diferenças culturais no Brasil, ela deixou claro que todos, de todos os estados participarão do projeto do Huffington Post Brasil. “Tudo o que nós queremos é publicar as histórias das pessoas para que o mundo conheça um outro lado do Brasil, até então desconhecido. Por isso, até vocês mesmos podem me mandar um e-mail [arianna@huffingtonpost.com] que a gente traduz e publica o seu conteúdo no Huffington Post”.

A cobertura da imprensa brasileira despertou o interesse de Arianna (Foto: Denis Ribeiro/Abril)

Publicidade e conteúdo pago
Arianna Huffington conta que quando o HP foi criado, em 2005, ela recebeu muitas críticas dos americanos, pois eles diziam que eles faziam as notícias de uma forma não rentável, mas que a publicidade reverteu esse quadro. “Estamos apostando em propaganda, esse e o nosso modelo de monetização do negócio. As pessoas estão tão acostumadas a receber as notícias online de graça que é difícil cobrar. Já no caso do iPad e tablets é diferente, porque é um outro modelo de negócio”.

Segundo Arianna, o HP tem uma forma diferente de trabalhar com a publicidade. “As marcas querem se conectar com as pessoas, fazê-las terem experiências agradáveis e o Post faz isso.” Ela nos conta que para viabilizar esse processo, o HP lançou um tipo específico de publicidade, para que as marcas pudessem falar a respeito de seu conteúdo para o público, isso evita excesso de propagandas pequenas que atrapalham a navegação.

"Os jornalistas devem se desconectar das redes sociais", afirma Arianna (Foto: Silvana Chaves)
Desintoxicação
Arianna comenta também que a qualidade de vida dos jornalistas deve ser uma prioridade para eles mesmos. “É necessário que a gente saiba o momento de se desconectar da mídia social e ter sua vida. Em algum dia você vai ter uma conferência que não terá Wi fi e acho que as pessoas vão adorar! Deixam os dispositivos de lado e passam por um processo de redescoberta. É como encontrar alguém que você ama depois de um longo tempo. É bom! E nunca coloquem o celular pra carregar do lado da cama e vejam como é bom dormir depois do que falamos!”, finaliza, sorrindo.
via Comunique-se

evento - teatro FÁBIO MORAES em A VIDA É UMA COMÉDIA


Ator interpreta 5 membros de uma mesma família

neste monólogo de personagens com uma pitada de Stand Up

FÁBIO MORAES em A VIDA É UMA COMÉDIA

Direção MARCOS WAINBERG


Estreia dia 14 de setembro no Teatro Procópio Ferreira

Aplaudido por mais de 200 mil espectadores em 20 capitais brasileiras o ator Fábio Moraes estreia em São Paulo o solo “A Vida é uma Comédia”, dia 14 de setembro, no teatro Procópio Ferreira.

Revelação do humor, Fabio Moraes interpreta durante o espetáculo 5 personagens de uma mesma família, além de um trecho baseado no formato Stand-up Comedy, onde trata de assuntos como casamento, relacionamentos e muito mais.

Personagens:

EDICREUZA: Uma empregada que só trabalha para famosos, socialites e políticos. Chegou trabalhar no Palácio do Planalto, mas foi mandada embora quando foi trabalhar dois dias consecutivos;

JOHNWANDO: personagem que conquistou o Brasil no “QUEM CHEGA LÁ” no DOMINGÃO DO FAUSTÃO em 2010. Johnwando é Marido de Edicreuza e tem este nome artístico porque o pai era fã do John Lennon e a mãe do Wando. Tentou fazer sucesso como cantor, mas a bebedeira atrapalhou a carreira;

KIKO: Filho de Edicreuza, é formado em direito mas não conseguiu passar no exame da O.A.B. A saída foi ser malabarista de sinaleiro;

DIMIRSO: filho mais novo de Edicreuza, é gago e seu grande sonho é ser locutor de rodeios;

CARLOS: O filho mais velho do casal. Cantor de barzinho, sua maior virtude é o sotaque carioca. Faz análises de canções que marcaram época. Uma participação direta do público.

A direção do espetáculo é de Marcos Wainberg, diretor do quando “SEVERINO” do ZORRA TOTAL e da peça Diálogo dos pênis. Um espetáculo em que o público se identifica a todo o momento e se diverte do início ao fim

Serviço

"FABIO MORAES em A VIDA É UMA COMÉDIA"

Texto e atuação: Fábio Moraes

Direção: Marcos Waiinberg

Estreia: dia 14 de setembro, quarta-feira

Temporada: todas as quartas até o 14 de dezembro 2011

Horário: 21:00h.

Classificação: 12 anos

Gênero: Comédia

Duração: 75 minutos

ingressos: R$ 40,00

Teatro Procópio Ferreira

Endereço: Rua Augusta, 2.823 - Cerqueira César

Telefone: 11. 3083.4475

Lotação da casa: 671 lugares

Ingressos pela internet: www.ingressorapido.com.br

Bilheteria: de terça a domingo, das 14h às 19h ou até o início das sessões

Estacionamento conveniado: MultiPark – Rua Augusta, 2.673

Valor: R$ 10,00 (período de 4h). Retirada do selo do estacionamento na bilheteria

Informações: (11) 3083-4475

Produção: Chaim Produções

evento - teatro Oficina “Olho de Boi” desperta identidade pela cultura popular



A cultura como meio para o jovem despertar sua individualidade é a proposta da oficina “Olho de Boi”, que está acontecendo nas Regionais Boqueirão, Bairro Novo e Pinheirinho. O trabalho utiliza o processo de criação do Auto do Boi – um dos folguedos populares que revelam a riqueza da imaginação do povo brasileiro – para estimular a criatividade e a expressão corporal na apropriação da identidade cultural.

A Oficina “Olho de Boi”, ministrada pelo músico Caio Cezar Guimarães e Silva e pela antropóloga Júlia Basso, é um dos doze projetos selecionados por meio de edital do Fundo Municipal da Cultura para integrar o Circuito de Arte e Cultura. Trata-se de mais uma iniciativa da Fundação Cultural para descentralizar as ações culturais.

Reunindo adolescentes de 13 a 17 anos, a oficina “Olho de Boi” propõe o desenvolvimento individual ao despertar o gosto pela arte e pela cultura brasileiras. Ao promover o resgate da brincadeira do boi, uma manifestação popular tradicional em diversas regiões do país, a oficina caracteriza-se como espaço de troca de vivências e estímulo à criatividade. “Nossas tradições e costumes refletem a riqueza da imaginação do povo brasileiro”, destaca Caio Cezar Guimarães e Silva, responsável pelo projeto. “A cultura popular conta histórias e mostra distintas realidades, ao mesmo tempo em que expressa a essência dos brasileiros, que se identificam ao descobrir semelhanças e diferenças nas manifestações artísticas”, complementa.

No processo de criação do Auto do Boi são abordadas diversas habilidades que proporcionam aprendizagens técnicas e crescimento do indivíduo e do grupo. Música, dança, canto, confecção de instrumentos e improviso estimulam a igualdade e permitem a apropriação de noções rítmicas e o aprimoramento das expressões corporal e oral, além da identificação cultural. A utilização de materiais recicláveis na criação dos instrumentos, figurinos e acessórios também desperta no jovem uma outra lógica de consumo, incentivando os cuidados com o meio ambiente, paralelamente ao exercício da criatividade.

A estudante Priscila dos Santos, de 15 anos, que participa da oficina, reconhece a importância de preservar a cultura popular. “É importante aprender sobre nossas tradições culturais, resgatar histórias que vêm de nossos avós”, afirma Priscila. Aluna do Colégio Estadual Prefeito Teobaldo Kletemberg, no Sítio Cercado, ela se mostra encantada com a produção do Auto do Boi. “Já tinha ouvido falar do Auto do Boi, mas sem o aprofundamento necessário. Agora estamos descobrindo as raízes desse folguedo.”

O entusiasmo é compartilhado por Alexandre Estevan Sebastião, de 14 anos, outro participante da oficina. “Recomendo aos meus colegas que descubram a riqueza da cultura brasileira e aumentem seus conhecimentos”, diz o estudante. Aluno do Colégio Estadual Inez Vicente Borocz, também no Sítio Cercado, ele destaca a música como um de seus elementos favoritos.

Todos os elementos trabalhados ao longo dos três meses de duração da oficina estarão presentes na apresentação do Auto do Boi, no encerramento das aulas. A composição de cores, cantos, danças e toques faz do espetáculo um evento contagiante, que revela as múltiplas interpretações adquiridas pelo folguedo nas várias regiões brasileiras.

De outubro a dezembro, a oficina “Olho de Boi” também será desenvolvida nas Regionais Portão, CIC e Matriz, dentro da programação do Circuito de Arte e Cultura, que até o final de 2012 prevê a realização de 108 oficinas artísticas em todas as regiões da cidade. Doze projetos foram selecionados por meio de edital do Fundo Municipal da Cultura para integrar o circuito.

Ações conjuntas - Num contexto mais amplo, a oficina atende ao propósito da Prefeitura de Curitiba de envolver diversos setores municipais numa mesma ação. As unidades CRAS – Centro de Referência de Assistência Social Bairro Novo e Iguape, no Boqueirão, ambas gerenciadas pela FAS – Fundação de Ação Social, além do Centro de Transformação Social Vida Nova, no Pinheirinho, que desenvolve parceria com a Prefeitura, estão sediando as aulas que proporcionam a jovens de vários bairros curitibanos o contato com a cultura.

“A soma das atividades, por meio da intersetorialidade, promove o desenvolvimento completo das comunidades”, ressalta a assistente social Cristina Alves Zequinão, coordenadora do CRAS Bairro Novo. Segundo ela, o resgate das tradições brasileiras e a aproximação com as manifestações culturais de outras regiões do país fortalecem o capital cultural local, e são instrumentos importantes para a construção da cidadania. “O trabalho desenvolvido na oficina promovida pela Fundação Cultural de Curitiba atende ao direito à cultura das crianças da nossa região”, enfatiza.

A importância da intersetorialidade também é evidenciada por Anderson Cristian Walter, educador social da FAS. “O trabalho conjunto é gratificante, pois promove o crescimento dos participantes”, afirma. Para ele, que cursa Gestão Pública, a oficina “Olho de Boi” ajuda os jovens no desenvolvimento de uma visão crítica da sociedade. “A oficina tem embasamento teórico aliado à parte prática, com dinâmicas de dança e confecção de figurinos, promovendo o conhecimento da cultura nordestina e aproximando as tradições brasileiras”, destaca.

Seguindo o princípio de unir diversas atividades, Walter também comanda a oficina “Acesso Mídia”, em conjunto com a “Olho de Boi. Além disso, a interligação das ações fica evidente ao se observar que os adolescentes participantes das oficinas integram o ProJovem – Programa Nacional de Inclusão de Jovens, iniciativa do governo federal.

Outra prova do valor das ações conjuntas é a participação de Reginaldo Aparecido Grilo, educador social da FAS que desenvolve trabalhos no PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, igualmente do governo federal. Ele atuará como multiplicador, levando as informações obtidas na oficina “Olho de Boi” aos integrantes do programa federal. “Nossos jovens estão descobrindo a profundidade de manifestações culturais que só conhecem por meio da televisão”, destaca. Formado em Filosofia e atualmente cursando Pedagogia, Reginaldo observa com entusiasmo o envolvimento dos alunos participantes. “A partir do momento em que conhecem novas expressões da cultura brasileira, os jovens agregam valores e entendem melhor a diversidade do país”, ressalta.