terça-feira, 3 de abril de 2012

Cotovia informa


Temos o prazer de lhe anunciar que na nossa livrariaonline terá durante todo o mês de Abril a oportunidade de adquirir títulos da Colecção Clássicos com um desconto de 30%.
Lembramos que os portes de envio para compras efectuadas através da nossa livraria online continuam a ser gratuitos para as entregas em Portugal.




Aproveitamos para informar que os livros do catálogo da Cotovia estão outra vez disponíveis nas melhores livrarias – nas lojas FNAC e Bertrand de todo o país, na Pó dos Livros (Lisboa) e na Arquivo (Leiria), entre outras.

No Blog da Cotovia publicámos, durante o mês de Março, os textos seguintes:

“Infância: instantâneos” de Bénédicte Houart
Passarinhos havia-os em abundância, mortos alguns, reduzidos a ossos e cartilagens. Outros, outros ainda não. E gatos, muitos também, miando desalmadamente, brigando por vezes, aparecendo feridos, arranhados, mas felizes. Ah como é altiva a felicidade dos animais. Mimi, minette, os nomes não variavam muito, eram nossos, os gatos, mas só um pouco, pertenciam ao jardi m que era o seu mundo, connosco partilhado. (para continuar a ler clique aqui)

Encenador e actor Fernando Mora Ramos escreve “O estatistiquês e a cobaia amestrada”
Vivemos dentro de uma nuvem de números, tão diversos e em catadupa atirados pelas janelas informativas sobre os corpos indefesos dos cidadãos. Nada melhor que um número para lançar ondas de rigor sobre a realidade – os números não mentem, são omniscientes, mesmo que percentagem, parte de um todo, absolutamente parciais. A oportunidade da sua revelação e a sua importância de expressão numérica dependem apenas da conjuntura, do que a mentira organizada em poder pode utilizar para impor a política única. (para continuar a ler clique aqui)

O vídeo do monó logo Adalberto Silva Silva, escrito para Ivo Alexandre por Jacinto Lucas Pires pode ver aqui

Bénédicte Houart escreveu “A história”
Ele não saía de trás da janela. Ele era eu. A rapariga devia estar a chegar. A rapariga… Por vezes, parecia uma menina, por vezes, uma mulher. Outras vezes… Que sei eu? Deixava-me as calças apertadas, até molhadas. Quando ouvia as suas gargalhadas ou os seus suspiros, ou mesmo frases banais que ela trocava com os outros clientes, meus vizinhos com os quais eu nunca falara, hoje está mais fresquinho do que ontem, o sol não aquece, choveu de noite, por mim, que chova tudo, mas de noite, a chuva entristece-me, e parecia alegre a fa lar da sua tristeza, até sorria, sim, até sorria, deus meu, e eu rezava ao sol para que aparecesse, que heresia… (para continuar a ler clique aqui)

Prestamos homenagem a Adrienne Rich, autora de Uma paciência selvagem, falecida no passado dia 27 de Março de 2012. Aqui pode ler o poema “E agora”.

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