terça-feira, 16 de abril de 2013

8/5 ADRIANA BANFI EXPÕE FIO CONTÍNUO NA GALERIA MÔNICA FILGUEIRAS




Mônica Filgueiras Galeria convida para a abertura da exposição

Fio Contínuo de Adriana Banfi

Dia 8 de maio, às 19h



“Adriana Banfi trama fios de sonho em obras

que navegam mares de emoção entre o plano,

o objeto volumétrico e a escultura vazada.”

Paulo KLEIN                      

Association Internationale Des Critiques D’Art

Associação Brasileira de Críticos de Arte



Relevo em fios de cobre e peças metálicas / 80 x 170 cm







A Mônica Filgueiras Galeria convida para a abertura da exposição Fio Contínuo, de  Adriana Banfi, no dia 8 de maio, às 19h.



Estarão expostos 40 objetos, entre caixas, esferas, relevos e Mandalas que misturam materiais diversos ao fio de cobre, técnica sobre a qual a artista se debruça atualmente após extensa fase de dedicação à pintura.



Nesta nova fase de seu trabalho, a artista mantém o interesse pela  estética e pelo belo, pelo prazer de olhar para uma obra. “O belo possuído e enclausurado nas caixas transparentes e nas esferas em vidro. As sombras contidas e projetadas nos relevos em fios de cobre. Essas sombras que, não obstante tudo, fogem ao controle. Nas minhas sombras está o caos controlado e o prazer que vejo surgir delas”, fala Adriana Banfi sobre o resultado deste trabalho.





Como na série Esferas, que representa a aproximação entre o simbolismo embriológico e do germe de luz nelas contido. Tão importante quanto o objeto em si é a sombra que ele projeta e que, no jogo de claro-escuro que dela resulta, chega a assumir sua própria individualidade.



As caixas que estarão expostas são em acrílico, as esferas em  vidro soprado e os relevos de parede, assim como as Mandalas são feitos em fios de cobre, alumínio e materiais diversos (peças em metal, madeira, sementes ou plástico).



“Tecer é criar novas formas, simbolizando a estrutura e o movimento cósmico. É contar cada vez uma nova historia com luzes, sombras e cores a partir de uma imagem que fala diretamente com a emoção e com a parte mais profunda da mente”, fala Adriana Banfi sobre este novo processo de trabalho.





Serviço

Exposição Fio Contínuo,  de Adriana Banfi, no dia 8 de maio, às 19h. Abertura: dia 8 de maio, quarta-feira, às 19h

Exposição: de 8 a 31 de maio

40 obras, com valores entre R$ 2.000,00 e 10.000,00

Local: Mônica Filgueiras Galeria
Rua Bela Cintra, 1533 Tel (11) 3082-5292

Horário: 2a a 6ª feira, das 10h às 19h
Sábado, das 10h às 14h30






Fio Contínuo

“Non riesco a


rinchiudere  le emozioni”.




Adriana Banfi trama fios de sonho em obras que navegam mares de emoção entre o plano, o objeto volumétrico e a escultura vazada.



Tece com habilidade e afina seus dedos na feitura, às vezes dolorosa, de objetos de puro encantamento. Suas peças resultam sedutoras e afetuosas, mais que decorativas e perfazem um elo com fios reais, etéreos, imaginários. Fios de sonho, fios de prumo, fios de luz, fio de Ariadne orientando-nos nos labirintos.



Nas paredes do cubo branco ela compõe poemas em esferas, caixas e receptáculos transparentes carregados de fios de cobre, folhas fossilizadas, papéis fibrosos, versos perdidos, pílulas e penas que se aconchegam e se emaranham em cosmorama de afetos, prazeres, alegrias e tristezas.



Entre leituras, reflexões vivenciais e o ritmo inequívoco da vida que pulsa, Adriana constrói trajetória particular no contexto da arte contemporânea.

A presente exposição recebe o nome de fio contínuo ao destacar a sutil e imperativa ação de linhas que conduzem vontades e caprichos, como na representação dos títeres que, moldados pelas forças do acaso ou pela emoção indecifrável, escapam ao controle da maestria.



A arte de Adriana Banfi é síntese dos extremos da emoção, lida com os opostos: yin - yang, belo - feio, luz - sombra, evidência - surpresa, sempre com extrema elegância, que é como ela conduz em sua vida e obra, os sentimentos dispostos entre a gestação e a comemoração, entre o nascimento e a morte, a dor e o prazer.



Suas caixas, cubos e esferas comportam fragmentos do mundo, objetos articulados em conjuntos dispostos com poética visualidade,  como fontes de inesgotáveis surpresas, como os fios que engendram nossos destinos, relicários de lembranças ou de inevitáveis relíquias



Adriana Banfi projeta, com seus objetos de arte,  as rotas bem sucedidas de uma viagem imaginária e que adquirem novos contornos num momento inédito de nossas vidas. Apreciadores de sua arte, quedamos fascinados com seus mundos guardados em geometrias transparentes, que exibem em comportas de fragmentos e modelagens em fios de cobre, o poema hílare da ‘divina comédia’ humana.



Paulo KLEIN                      

Association Internationale Des Critiques D’Art

Associação Brasileira de Críticos de Arte

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