terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Diálogos das Carmelitas

de Georges Bernanos

Tradução: Roberto Mallet

Formato: 14 X 21 cm
Número de Páginas: 160
Acabamento: Brochura

Lançamento: 2013



Em 1794, no período da Revolução Francesa conhecido como Reino do Terror, dezesseis irmãs carmelitas do mosteiro de Compiègne foram condenadas à morte, sob a acusação de fanatismo, e executadas em praça pública. Aos pés da guilhotina, as freiras entoaram hinos religiosos e renovaram seus votos. Dez dias depois da execução, o Grande Terror terminou.


Partindo desse episódio, trágico e verídico, e tendo como base a novela A Última ao Cadafalso, da escritora alemã Gertrud von Le Fort, Diálogos das Carmelitas foi concebido originalmente, em 1948, para o roteiro de um filme – realizado e exibido apenas em 1960. Antes disso, em 1956, o compositor Francis Poulenc usou o texto para criar o libreto de sua ópera homônima.


Esta obra é considerada o "testamento espiritual" de Bernanos: um texto brilhante sobre a renúncia, o sacrifício e o medo, escrito por ele à beira de sua própria morte e publicado postumamente.







O AUTOR
Georges Bernanos

Georges Bernanos (Paris, 20 de fevereiro de 1888 — Neuilly-sur-Seine, 5 de julho de 1948) foi um escritor e jornalista francês. Bernanos participou intensamente da vida política de seu país: foi soldado de trincheira na Primeira Guerra Mundial e repórter na Guerra Civil espanhola. Em 1917, casou-se com Jeanne Talbert d’Arc, descendente em linha direta de um irmão de Joana d’Arc. Georges e Jeanne tiveram seis filhos entre 1918 e 1933: Chantal, Yves, Claude, Michel, Dominique, Jean-Loup. Passou a infância em Fressin (Pas de Calais).

Chegou ao Brasil aos cinqüenta anos de idade acompanhado da mulher, seis filhos e de um sobrinho. Primeiro foi para Itaipava, no estado do Rio de Janeiro, depois residiu em Juiz de Fora, Vassouras e Pirapora onde escreveu Les enfants humiliés e tentou a criação de gado. Numa série de artigos posicionou-se contra o armistício franco-germânico. Durante a Segunda Guerra Mundial permaneceu no Brasil, residindo entre 1938 e 1945 em Barbacena, Minas Gerais, numa casa situada no bairro Cruz das Almas que lhe foi oferecida por amigos. Nesta casa escreveu Lettre aux Anglais, Le Chemin de la Croix-des-Ames e La France contre les Robots. Esta casa hoje se transformou no "Museu George Bernanos". Ali veio a terminar a sua obra Monsieur Ouine, que publicou na França, por ocasião do seu regresso em 1946.


 












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