terça-feira, 5 de agosto de 2014

ERA UMA VEZ OS PALESTINOS Gilberto Nogueira de Oliveira

ERA UMA VEZ OS PALESTINOS
Gilberto Nogueira de Oliveira

Da faixa negra de tanta fumaça
Da faixa vermelha de tanto sangue
Um choro surdo que nem Deus dá ouvidos
Grita aos inúmeros cantos do mundo
Salvem os palestinos.
Choro ao ver tantos pedaços de carne
De crianças que ainda não viveram.
É um covil de degradações humanas.

Eu vi, eu senti.

Um vasto campo de crianças famintas
Um campo de desgraças tantas
De sionistas sanguinários
Especialistas em infanticídio. 
O câncer do mundo moderno
Cometendo velhos crimes;
Mulheres e crianças palestinas 
Reduzidas a pedaços, apenas.

Eu vi, eu senti.

Eu vi um monstro sionista
Armado pelos Estados Unidos
A sorri com frieza 
Ao olhar crianças e mulheres
Com cabeças arrebentadas 
Seus cérebros expostos.
Espalhados pelos escombros.
Foi apenas o que restou.

Eu vi, eu senti.

A ordem é exterminar os palestinos
Para ocupar seu território
E aumentar o braço armado
Num país já desgraçado
Com crianças explodidas,
Crianças com cabeças ocas,
Seus cérebros espalhados pelo chão
E disputados pelos abutres.

Eu vi, eu senti

Que pensam de mim?
Que estou destilando meu ódio
À podridão dos sionistas
Com sua bandeira de Davi
Enrolada em seu corpo protegido
E ensanguentado pelos restos de seus crimes.
Tétrica visão, apenas,
Do seu capitalismo selvagem.

Eu vi, eu senti
Crianças mortas em série 
Como se fossem códigos de barras
Seus pais com os corações dilacerados
E feridos por balas assassinas.
Num mundo infernal e bíblico
Eu assisti ao verdadeiro holocausto
Diante da estrela de Davi.

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