quarta-feira, 1 de julho de 2015

Bolsas dos Grupos do Conservatório de MPB terão recomposição



Os grupos artísticos do Conservatório de MPB receberão uma reposição em suas bolsas a partir de julho: 20% para músicos e 10% para os maestros e assistentes de regência. O valor do repasse não era corrigido desde 2010. O anúncio foi feito na última sexta-feira (26) e beneficiará a Orquestra À Base de Corda, a Orquestra À Base de Sopro, o Vocal Brasileirão e o Coral Brasileirinho. Os músicos recebem bolsa mensal para dois ensaios semanais e algumas apresentações.

A reposição faz parte da política da Prefeitura de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba e Instituto de Arte e Cultura (ICAC) para valorizar e fortalecer o setor musical desenvolvido pelos grupos municipais, que também inclui o estabelecimento de calendários de apresentações anuais e novas ações para incrementar, valorizar e integrar a comunicação e promoção dos grupos. O calendário para 2016 será anunciado até dezembro.
“Mais do que repor a defasagem das bolsas, queremos mostrar que Curitiba acredita em seus músicos, investtindo em estímulos para seguir adiante e trabalhar de forma unida”, disse o diretor presidente do Instituto do ICAC, Marino Galvão Jr. O órgão é responsável pela gestão da área musical da FCC.

Serão beneficiados 36 músicos cujas bolsas passam de R$ 600 para R$ 720, cinco regentes (de R$ 2.400 para R$ 2.640) e três assistentes de regência (de R$ 1.200 para R$ 1.320).
Além de integrantes dos grupos, estiveram presentes ao anúncio o presidente da FCC, Marcos Cordiolli, o superintende, Igor Cordeiro, e o diretor de Comunicação do órgão, Diogo Dreyer. “Acreditamos no potencial dos grupos em ir muito além do belo trabalho que já realizam. Por isso estamos criando mais condições para impulsionar a cultura e identidade curitibana musical”, avaliou o presidente da FCC, Marcos Cordiolli.
Para o coordenador do Coral Brasileirinho, Milton Karan, este é um momento histórico para os grupos. “A sinergia desta reunião foi ótima. Estávamos esperando por esse momento faz tempo, um política integradora que pensasse nos grupos como um todo”, disse.

Nenhum comentário: