quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Álbum de Mantras da ISKCON É Indicado ao Grammy

Álbum de Mantras da ISKCON É Indicado ao Grammy

Madhava Smullen

Os santos nomes de Krishna no maior prêmio de reconhecimento musical dos Estados Unidos.

ISKCON News. 10 de dezembro de 2015 – “Bhakti Without Borders”, um álbum de mantras filantrópico, com artistas em sua maioria da segunda geração da ISKCON, foi indicado ao Grammy – o maior prêmio de reconhecimento musical dos Estados Unidos.

O álbum foi indicado na categoria Melhor Álbum New Age, junto de outros quatro artistas.

É apenas a terceira vez que um álbum de mantras é indicado. Os outros dois álbuns que receberam indicação no passado foram “Mondo Rama”, de Jai Uttal, em 2014, e “Live Ananda”, de Krishna Das, de 2013 (nenhum deles venceu).

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Capa do álbum.

Contudo, é a primeira vez que um álbum inteiramente na tradição gaudiya-vaishnava, trazendo apenas mantras tradicionais em sânscrito e bengali, recebe indicação. Músicas incluem “Radhe Jai Jai Madhava Dayite”, “Namo Maha Vadanyaya”, “Bhaja Govindam” e “Jagannathastakam”.

Também é a primeira vez que um devoto da ISKCON é indicado. Havi Das ganhou um Grammy Latino em 2010, mas o prêmio foi para um álbum venezuelano de folk, e os Grammys Latinos são premiações completamente separadas da versão estadunidense.

“Bhakti Without Borders” também é um projeto único porque 100% de seu lucro é destinado a ajudar meninas desprivilegiadas na terra natal de Krishna, Vrindavana, Índia.

“Eu não pude acreditar nisso quando acordei recebendo uma mensagem de texto com a informação de que eu havia sido indicado”, conta Madi Das, que teve a ideia do álbum e que canta nele com onze covocalistas devotas de Krishna. “Eu pensei que fosse alguma brincadeira. Tive que ir conferir pessoalmente”.

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Os cantores (no sentido da escrita): Carmella Gitanjali Baynie, Chaytanya, Acyuta Gopi, Nalina Kaufman, Jahnavi Harrison, Gaura Mani, Gaurangi, Tulsi Devi, Madi Das, Sudevi, Mallika Des Fours e Ananda-Amrita.

Madi e a maioria das cantoras que o acompanham – Gaurangi, Achyuta Gopi, Jahnavi Harrison, Gaura Mani, Chaytanya, Sudevi, Mallika, Ananda-Amrita, Nalina Kaufman e Tulsi Devi – cresceram cantando mantras nos templos da ISKCON com seus amigos da escola tradicional Hare Krishna. (A sétima artista, Carmella Gitanjali Baynie, é uma cantora destacada na comunidade mais ampla de canto de mantras)

Além disso, o selo citado nas listas de indicação no grammy.com e billboard.com é Kuli Mela, uma organização sem fins lucrativos que conecta a comunidade global da segunda geração de devotos de Krishna através da realização de eventos e apoio a projetos pertinentes.

“Tudo isso começou com uma campanha de arrecadação bem orgânica, e agora se tornou algo muito grande”, diz Madi. “Quero dizer, estamos na revista Billboard com Taylor Swift e Kendrick Lamar. Isso é louco”.

Madi é bastante enfático em dizer que o sucesso pertence à equipe, à família por trás do “Bhakti Without Borders”. Ele se sente “um pouco constrangido” em ser o único nome a constar oficialmente na indicação – ele tentou incluir todas as cantoras que o acompanham, mas foi tolhido pela regra do Grammy de que o artista indicado tem que aparecer em pelo menos 51% do álbum.

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Meninas de Vrindavana na escola Sandipani Muni, que se beneficiam com 100 por cento do lucro do “Bhakti Without Borders”.

Agora, é uma questão de esperar até o Grammy Awards em 15 de fevereiro de 2016 no Staples Center, em Los Angeles, para saber se o “Bhakti Without Borders” vencerá.

No entanto, Madi já se sente vencedor. “Obviamente, estamos longe de saber se ganharemos, mas ninguém poderá mudar que ‘Bhakti Without Borders’ agora é um álbum que recebeu indicação ao Grammy”, ele diz. “E o mais importante é que a indicação nos dará uma segunda fase nas vendas do álbum, cuja toda a renda se destina, é claro, à escola de meninas Sandipani Muni, em Vrindavana”.

Esse serviço é o que torna o álbum, e qualquer vitória ou indicação no Grammy, importantes para Madi.

“Você tem sempre que se lembrar de que você é simplesmente um amplificador da música divina que corre através de você”, ele diz. “E que você não é a fonte dessa beleza; você é apenas um servo”.

Até então, as vendas de “Bhakti Without Borders” arrecadaram o bastante para fornecer a 17 jovens moradoras de Vrindavana educação, comida, roupa, livros e cuidados médicos por um ano.

“Minha meta é arrecadar o mesmo valor que investimos no álbum, ou, com esperança, até mesmo ultrapassar isso”, diz Madi. “Então, por favor, comprem o álbum, deem-no aos seus amigos e, por favor, não façam cópias piratas. O álbum é uma dádiva que não apenas enriquece o ouvinte, mas também presta serviço às meninas de Vrindavana. Então, realmente encorajo todos a se juntarem à causa e nos ajudar a prestar este serviço tanto quanto possível”.



 
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