quarta-feira, 28 de junho de 2017

FPA Análise de Mídia - 27/6

 
  • CAPA – Manchete principal: “Janot acusa Temer de corrupção”
  • EDITORIAL – “Eleitores à deriva” utiliza dados da pesquisa Datafolha para mostrar que os eleitores que votaram na Dilma Rousseff em 2014, não querem votar novamente no PT. Da mesma forma, os eleitores que votaram em Aécio não querem votar no PSDB. O editorial conclui que com uma alta taxa de rejeição, 46%, Lula dificilmente conseguirá se eleger presidente. O jornal ainda aponta como entrave o fato de que Lula responde a cinco inquéritos na justiça.
  • COLUNA PAINEL – A DEFESA DE TEMER: O Planalto vai apostar em diversas frentes para tentar desqualificar as denúncias de Rodrigo Janot contra Michel Temer. A defesa do presidente vai questionar a interpretação da PGR sobre trechos da conversa entre ele e Joesley Batista, para sustentar que, sem fatos, o procurador-geral se apoiou em ilações. Em outra ofensiva, vai levantar dúvidas sobre a perícia da PF que descartou edição no áudio. Ricardo Molina, que fez laudo para o peemedebista, será escalado para falar do assunto.
  • COLUNA PAINEL – O MERCADO JÁ NÃO ACREDITA? Operadores do mercado financeiro dizem que investidores aguardam o arrefecimento da crise e só esperam uma reforma da Previdência substancial em 2019. O apoio do PIB ao presidente será revisto se, para ficar no cargo, ele abrir a torneira dos gastos.
  • “Janot denuncia Temer ao Supremo sob acusação de corrupção passiva” - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou o presidente Michel Temer e seu ex-assessor Rodrigo da Rocha Loures ao STF (Supremo Tribunal Federal), nesta segunda-feira (26), sob acusação de corrupção passiva. Segundo Janot, o peemedebista foi o destinatário final de uma mala contendo propina de R$ 500 mil e de uma promessa de outros R$ 38 milhões em vantagem indevida, ambas da empresa JBS. Janot pede que o presidente seja condenado a pagar R$ 10 milhões por danos morais à coletividade. Já o ex-assessor de Temer, R$ 2 milhões. É a primeira vez na história brasileira que um presidente da República é acusado formalmente de crime no exercício do cargo.
  • A PGR deve se debruçar ainda sobre uma possível denúncia por obstrução de Justiça contra o presidente. Isso porque relatório final da Polícia Federal, entregue ao STF também nesta segunda, afirma que o presidente atuou para embaraçar investigações. O documento diz ainda que Temer "deixou de comunicar as autoridades sobre suposta corrupção de membros do Judiciário e do Ministério Público".
  • “Temer acusará Janot de tentar condená-lo sem provas” - Em reunião na noite de segunda-feira (26), no Palácio do Planalto, o peemedebista traçou com ministros e parlamentares estratégia de reação tanto política como jurídica contra a denúncia que pode afastá-lo do cargo. O discurso que foi estruturado e será reproduzido em defesa do presidente é de que o procurador-geral atua contra a classe política em geral e que faz conclusões que não se sustentam pelos fatos. O principal ponto da denúncia que será contestado é a associação direta do peemedebista com a mala de R$ 500 mil recebida da JBS pelo ex-assessor presidencial Rodrigo Rocha Loures, um dos maiores aliados do presidente. O argumento central é que o dinheiro ficou com o ex-auxiliar presidencial e que, portanto, não é possível provar que o presidente seria o beneficiário do montante.
  • “'Nada nos destruirá', diz Temer às vésperas de denúncia de Janot”
  • “Há dúvida sobre ritos a serem seguidos no STF” - A principal dúvida no caso de Michel Temer é em qual momento deve-se abrir prazo para a primeira manifestação da defesa. Em geral, em ações penais que não envolvem o presidente, o Supremo abre prazo para o acusado apresentar uma defesa prévia. No caso de Temer, Fachin tem de decidir se dá prazo para manifestação da defesa antes de enviá-la à Câmara ou depois. A Constituição não deixa claro o que deve ser feito. A questão é importante porque, se Temer não precisar apresentar sua defesa ao Supremo agora e os deputados decidirem barrar a continuidade do processo, ele ficará sem responder tecnicamente as acusações. Pelo regimento interno da Câmara, o presidente da Casa notificará o acusado e, então, sua defesa terá um prazo de dez sessões da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para se manifestar. Segundo a Folha apurou, alguns procuradores consideram mais adequado que o STF ouça o presidente antes de enviar a denúncia à Câmara. Por outro lado, Fachin ouviu de colegas que não deveria pedir defesa prévia já "para não tumultuar" o ambiente.
  • “Ministro tucano diz que vê com 'estranheza' declaração de FHC” - Responsável pela articulação política do governo, o ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) afirmou nesta segunda-feira (26) que viu com "estranheza" as declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em defesa do encurtamento do mandato de Michel Temer. Para o ministro tucano, a proposta de FHC, que pede a convocação de novas eleições, é impossível de ser executada. "Vi com estranheza essa manifestação de FHC, primeiro porque ele foi muito influente na decisão do PSDB em permanecer na base do governo, segundo porque é uma proposta de absoluta inexequibilidade", disse Imbassahy à Folha.
  • “Proposta de FHC de 'abreviar mandato' irrita presidente” - Para não permitir que a proposta ganhe força, a determinação do presidente foi para que auxiliares e assessores presidenciais evitem respondê-lo. A ordem é ter cautela, evitando que a pauta ganhe gravidade e contamine parlamentares do PSDB que ainda apoiam o governo. Seguindo a estratégia de ignorar o tucano, Temer não respondeu ao questionamento da reportagem em evento no Palácio do Planalto. Fez questão de demonstrar que não ficou preocupado. "Olha o sorriso", disse, virando-se para a imprensa e sorrindo. O receio do Planalto é de que a defesa feita por FHC seja usada como justificativa para que os chamados "cabeças pretas", parlamentares tucanos favoráveis à saída do partido, votem pelo prosseguimento de denúncia contra o presidente.
  • “Doria defende saída de Aécio Neves do comando do PSDB”
  • “Candidatos à PGR se comprometem com pauta corporativa”
  • “Relatório da PF conclui que Temer atuou para obstruir investigações”
  • “Palocci é condenado por Moro a 12 anos de prisão” - O juiz Sergio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato em Curitiba, condenou na manhã desta segunda (26) o ex-ministro Antonio Palocci (PT) a 12 anos de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, envolvendo contratos com a Odebrecht na construção das sondas da Sete Brasil e o Estaleiro Enseada do Paraguaçu. Segundo a condenação, ele movimentou e ocultou US$ 10,2 milhões, por meio de "offshores" no exterior, de uma conta corrente que chegou a movimentar até R$ 100 milhões em propinas para cobrir custos de campanhas do PT. Esse dinheiro, diz a sentença, foi usado para "remunerar, sem registro, serviços prestados em campanhas" e "fraudar sucessivas eleições no Brasil, contaminando-as com recursos provenientes de corrupção". Especificamente, as provas tratam dos pleitos municipal de 2008 e presidencial de 2010. A decisão também cita subornos nas eleições em El Salvador (2008) e no Peru (2011). Sérgio Moro ainda cita na decisão a fala de Palocci durante uma audiência em que ele disse ter muito o que contribuir para a Lava Jato. Moro afirma que a declaração pareceu mais uma ameaça para que ele seja ajudado indevidamente a ter a prisão revogada.
  • “Avião com 500 kg de cocaína decolou de fazenda ligada a Blairo Maggi” – O uso da palavra “ligada” na manchete é bem elucidativo da política de dois pesos e duas medidas da grande imprensa que, em outras ocasiões e com outros personagens, como Lula por exemplo, diria que a fazenda “pertence” a tal pessoa.
  • “Moro dá incentivo para ex-diretor da Petrobras delatar” - Na mesma sentença que condenou o ex-ministro Antonio Palocci, nesta segunda-feira (26), o juiz Sergio Moro concedeu um benefício ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque: estabeleceu que, mesmo condenado, ele sairá da prisão após cinco anos em regime fechado. O benefício, porém, está condicionado à celebração de delação premiada com o Ministério Público Federal, em negociação há meses.
  • “Desconfie de quem sonha com 'democracia de juiz', diz Gilmar Mendes”
  • “BC sugere à Lava Jato ação conjunta em acordos com bancos sob suspeita”
  • “Mercado duvida de reforma ampla da Previdência sob Temer” - Investidores e analistas do mercado financeiro passaram a descartar a aprovação de uma reforma da Previdência robusta pelo governo Michel Temer e agora projetam alterações profundas nas regras de aposentadorias apenas a partir de 2019, com um novo presidente. Para gestores de fundos de investimentos e economistas, o enfraquecimento de Temer com a delação da JBS e a imprevisibilidade da crise política fizeram desmoronar o poder de que o governo precisaria para aprovar uma pauta considerada impopular. "Provavelmente, a reforma previdenciária não vai ser possível na dimensão necessária, mas quero crer que algo vai ser possível. Não vai ser agora que será feito direito, mas tem que ser feito", disse Roberto Setubal, presidente do conselho do Itaú Unibanco, em evento da XP Investimentos no fim de semana. "A gente não escapa disso com qualquer um que ganhar no ano que vem, porque o Brasil é ingovernável com um teto de gastos se a reforma da Previdência não for feita", afirmou Luis Stuhlberger, gestor do fundo Verde, no mesmo evento.
  • “Governo descarta reter FGTS para economizar seguro-desemprego”
  • “Economistas que mais acertam já preveem inflação abaixo de 3%”
 
 
  • CAPA – Manchete principal: “Temer é denunciado – ‘Não há dúvida da corrupção’”
  • “Um presidente denunciado” – Fora as mesmas informações utilizadas pela Folha, O Globo traz uma informação diferente: Janot também citou um dos trechos das conversas gravadas de Rocha Loures, na qual ele diz que estavam obstruídos “os canais tradicionais” de propina: José Yunes e o coronel aposentado da PM paulista João Baptista Lima Filho, ambos amigos de Temer, corroborando a acusação de que o presidente foi beneficiado.
  • “Tais fatos demonstram um esquema espúrio que envolve Michel Temer e seus comparsas há alguns anos. Nesta ocasião específica, Rodrigo Loures figurou como representante de Michel Temer, substituindo outros que serviam como intermediários para recebimentos de propina pretéritos”, afirmou Janot.
  • “‘Michel Temer ludibriou os cidadãos brasileiros’” – A reportagem cola trechos do documento da denúncia e grifa as passagens que considera mais significativas. Uma delas é a que está na manchete.
  • “PF conclui que Temer obstruiu a Justiça”
  • “Silêncio no Planalto e estratégia na Câmara” - Instantes após ser denunciado por corrupção passiva pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o presidente Michel Temer se fechou em seu gabinete com a advogada-geral da União, Grace Mendonça, o ministro Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência) e advogados que cuidam de sua defesa no Supremo Tribunal Federal (STF). O Palácio do Planalto optou por não se pronunciar após a apresentação da denúncia e disse que caberia aos advogados de Temer falar sobre o caso. O advogado Antonio Mariz de Oliveira, que defende o presidente afirmou ao GLOBO, no entanto, que só se pronunciaria sobre a denúncia após analisar todos os aspectos técnicos e jurídicos da acusação da PGR. (...) Os aliados do presidente, no entanto, já preparam a estratégia frente à denúncia. O vice-líder do governo na Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), disse que Temer está “ansioso” para se defender e que a Câmara deve analisar rapidamente o caso. A denúncia só pode ser aceita pelo STF se a Câmara autorizar. Para isso, é necessário o apoio de 342 dos 513 deputados. A tramitação começa na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ). Beto Mansur disse que o relator na comissão precisa ter conhecimento jurídico para fazer uma parecer consistente e não “café com leite”. Os parlamentares querem um parecer forte rebatendo Janot para que possam justificar suas posições sem tantas críticas da opinião pública. Professor de Direito, Temer disse a aliados que quer inclusive rebater Janot “como jurista”.(...) Temer já decidiu que não usará as dez sessões previstas como prazo de defesa na CCJ. O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEMRJ), disse ontem à noite que irá encaminhar a denúncia à CCJ logo após recebê-la. O Palácio do Planalto avalia que a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, não vai demorar para encaminhar o material à Câmara. Apesar de ressaltarem que o STF é imprevisível, a expectativa no Planalto é que a denúncia seja entregue à presidente da Corte pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF, prontamente, uma vez que o Judiciário entra em recesso no dia 30.
  • “‘Nada nos destruirá. Nem a mim e nem aos ministros’” – A notícia explica em qual ocasião Temer fez essa fala, ocasião em que também defendeu a agenda econômica.
  • “Moro condena ex-ministro Palocci a 12 anos de prisão” - O ex-ministro está proibido de exercer cargo ou função pública por 24 anos, o que corresponde ao dobro da sua pena. O assessor de Palocci, Branislav Kontic, foi absolvido por falta de provas. Na sentença, Moro afirmou que as declarações do ex-ministro de que teria muito a contribuir com a Lava-Jato soaram mais como ameaça para que terceiros o auxiliassem a sair da prisão do que propriamente uma “declaração sincera de que queria colaborar com a Justiça". Além de Palocci, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto foi condenado pela quinta vez, a seis anos de prisão — sua pena total foi elevada a 47 anos. Outros 11 foram condenados ontem. Os marqueteiros João Santana e Mônica Moura receberam pena de sete anos e seis meses, mas, graças ao acordo de colaboração, cumprirão prisão domiciliar, com tornozeleira, por um ano e meio. O empresário Marcelo Odebrecht foi condenado a nove anos e dois meses. Permanecerá na prisão até dezembro deste ano e ficará mais dois anos e meio em prisão domiciliar, com tornozeleira. Só poderá voltar às ruas em junho de 2020, quando passará a cumprir regime semiaberto domiciliar. Depois, passará a regime aberto. A restrição de liberdade vai durar dez anos. Também foram condenados Eduardo Musa, Fernando Migliaccio, Hilberto Silva Filho, João Carlos Ferraz, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Marcelo Rodrigues, Olívio Rodrigues Júnior, cujas penas deverão seguir os respectivos acordos de delação. Rogério Araújo, executivo da Odebrecht, foi absolvido. Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, foi condenado, mas obteve vantagem por confissão.
  • “Piloto diz que decolou de fazenda de Blairo” – A manchete nem cita o mais importante, a apreensão de mais de 500 kg de cocaína. A linha fina diz “Ministro da Agricultura afirma que propriedade sofre ação do tráfico”. Novamente, vemos a grande imprensa suavizar a depender da pessoa que é alvo da acusação.
  • EDITORIAL – “Reforma política não pode ser de conveniência” defende a proposta de reforma dos senadores tucanos Aécio Neves e Ricardo Ferraço que já foi defendida em editoriais mais de uma vez e critica a ideia do “distritão” e o pedido de FHC pela realização de eleições gerais.
  • “Agora, aval só para ‘bondades’” - Com o pior índice de popularidade desde o governo Sarney, na década de 1980, o presidente Michel Temer decidiu, por ora, engavetar medidas de ajuste fiscal, como o uso do FGTS para reduzir despesas com seguro-desemprego, que vinha sendo estudada pelo Ministério do Planejamento. Apesar das dificuldades em fechar as contas públicas, o Palácio do Planalto quer focar em um pacote de bondades e lançar as medidas uma a uma, em atos solenes, na tentativa de impor uma agenda positiva.
  • “Caixa Econômica libera empréstimos a estados”
  • “BNDES abre programa para micro e pequenas empresas”
  • “Relator da reforma trabalhista vê aprovação folgada em comissão”
  • “Ações de bancos fazem Bolsa encerrar em alta de 1,8%, maior ganho desde 17 de maio”
  • “Eletrobras diz que estrangeiros querem parceria em Angra 3”
 
 
 
  • CAPA – Manchete principal: “Procurador denuncia Temer ao Supremo por corrupção passiva”
  • EDITORIAL – “Serenidade e responsabilidade” trata da situação delicada do país após a denúncia de corrupção contra Temer. O texto não cita nomes, mas faz críticas a oportunistas que utilizem a bandeira do combate à corrupção para fins pessoais, o que parece ser direcionado a Rodrigo Janot. O editorial também não faz uma defesa clara de Temer, mas cita trecho da Constituição sobre todo indivíduo ser inocente até que se prove o contrário. É bom lembrar ao Estadão que essa passagem vale para todos os casos e não apenas para o de Michel Temer.
  • “Janot denuncia Temer por corrupção passiva” – Manchete para texto introdutório que situa a acusação feita por Janot
  • “Procurador cita esquema ‘espúrio’ entre presidente e ‘seus comparsas’” – A reportagem detalha os termos da denúncia e algumas passagens do texto. As informações são semelhantes às utilizadas por outros jornais.
  • “’Nada nos destruirá, nem a mim, nem aos nossos ministros’, afirma Temer”
  • “Líderes governistas pressionam por escolha de relator de denúncia” – A reportagem cita a pressão dos governistas e afirma que Rodrigo Maia disse que é preciso ter calma e que cada deputado votará de acordo com a sua consciência. Segundo a apuração do jornal, as movimentações já começaram na CCJ. O Solidariedade substituiu o deputado Major Olímpio que vinha fazendo um forte discurso de oposição ao Temer pelo líder da bancada, Áureo (RJ). O deputado José Martins (PMDB-RS) é hoje o nome preferido do Planalto. Ele é muito próximo do ministro Eliseu Padilha. A reportagem ainda indica que o PSB deve fechar questão a favor da denúncia contra Temer.
  • “PF aponta obstrução de investigação”
  • “Janot pede novo inquérito sobre porto de Santos”
  • “Palocci é condenado a 12 anos de prisão” – As informações são semelhantes às utilizadas pelos outros jornais.
  • “Juiz autoriza leilão de bens de Sérgio Cabral”
  • “Oposição e base aliada se unem por fundo eleitoral” – A reportagem afirma que ainda não há um acordo sobre os valores, nem sobre as regras, mas como todas as forças apontam nessa direção, em algum momento as partes chegaram a um acordo.
  • “Doria quer Aécio fora do comando do PSDB”
  • “Avião com cocaína decolou da fazenda da família Maggi” – Até aqui, essa é a manchete mais clara sobre o assunto.
  • “Caixa vai liberar mais recursos para setor de construção e para Estados” – A reportagem ressalta que a liberação de recursos ocorre em meio ao recrudescimento da crise política, com o presidente sendo denunciado por corrupção pela PGR.
  • “Meirelles descarta FGTS no lugar do seguro-desemprego”
  • “Governo deve retomar concessão da BR – 153”
  • “Mercado reduz previsão para inflação do PIB”
  • “Eletrobrás abandona 43 projetos”
 
 
  • CAPA – Manchete principal: “Janot denuncia Temer ao STF por corrupção”
  • “União recupera só 16% dos aportes totais na Norte-Sul”
  • “Com US$ 20 bi, Fundo Brasil-China já recebe projetos”
  • “Brasil tem índice mais elevado de políticas "passivas" de emprego, diz Planejamento” - O Brasil tem um índice muito superior ao dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na aplicação das chamadas políticas passivas de emprego, como seguro-desemprego e FGTS, de acordo com levantamento do Ministério do Planejamento. Esse tipo de política representa no país 89% dos recursos aplicados pelo governo no  mercado de trabalho em políticas passivas e apenas 11% em políticas ativas, como o Programa de Sustentação de Emprego (PSE) e ações de qualificação do trabalhador. O Brasil destoa na comparação internacional", disse o assessor especial do ministério do Planejamento, Arnaldo Lima. "O nosso mercado de trabalho protege mais o trabalhador com carteira assinada", acrescentou o técnico. O levantamento feito, no qual o Brasil é quem tem pior colocação, considera mais de 30 países, além de um dado médio da OCDE, que que aponta 60,5% de gastos com políticas passivas e 39,5% com as ativas. A reportagem esquece completamente que no Brasil houve recentemente uma iniciativa chama “PRONATEC” que trabalhava justamente no sentido que avaliam estar em desequilíbrio no Brasil.
  • “Meirelles descarta uso do FGTS no seguro-desemprego”
  • “Projeções para 2018 apontam recuperação modesta da economia”
  • “Cenário político amplia lentidão da retomada, afirma Ibre“
  • “Indústria produz mais em maio e os estoques caem”
  • “Crise diminui confiança do consumidor em junho”
  • “Temer é denunciado por corrupção e será julgado pela Câmara” – A reportagem utiliza informações semelhantes às dos outros jornais.
  • “Governo quer votar acusações em bloco” – A reportagem utiliza informações semelhantes a de outros jornais.
  • “Denúncia aumentará custo de apoio e elevará tensão com tucanos”
  • “Moro condena Palocci a 12 anos de prisão” – A reportagem utiliza informações semelhantes às de outros jornais.
  • “Para PT, delações foram única base” - A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, disse ontem que a condenação do ex-ministro Antonio Palocci a doze anos de prisão, determinada ontem pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal, foi fruto apenas de delatores que pretendem reduzir suas penas. "Reiteramos que mais uma vez estamos diante de uma condenação que tem como base apenas as palavras de delatores, que se utilizam de subterfúgios para incriminar quem quer seja, desde que tenham suas penas reduzidas", disse Gleisi por meio de nota. O PT ressalta na nota que advogados do partido estão analisando a sentença proferida pelo juiz federal Sergio Moro. Em outra nota, o PT reafirma acreditar na inocência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo da Lava-Jato em que ele é acusado receber um tríplex da OAS como propina em troca de contratos da construtora com a Petrobras. O texto diz que o objetivo de uma eventual condenação é afastar Lula das eleições de 2018.
  • “Maia reclama de pressão contra Temer” - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu ontem a permanência de Michel Temer na Presidência e disse que não se tira "do dia para a noite" um presidente do cargo. Maia reclamou da pressão para que Temer deixe o comando do país e criticou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por defender a redução do mandato do pemedebista. Maia partiu para o ataque contra o ex-presidente Fernando Henrique que defendeu, em artigo publicado ontem, a renúncia de Temer. "É a segunda vez que ele entra nesse tema. Parece que está querendo participar desse processo, não sei, como se estivesse voltando ao passado, como se fosse um jovem estudante querendo marcar uma posição". O presidente da Câmara afirmou que "infelizmente" o ex-presidente "não colabora com sua experiência" e criticou o tucano por "colocar lenha na fogueira" e "mais pressão sobre a crise que Brasil vive".
  • “Para Doria, renúncia seria 'um desastre'”
  • “Solidariedade substitui deputado dissidente na CCJ”
  • “’Nada nos destruirá’, diz presidente antes de denúncia”
  • “Gilmar critica 'república de juízes e promotores'”
  • “Supremo deixa para agosto decisão sobre pedido de prisão de Aécio”
  • “Dólar recua 1,1%, mas resiste a romper R$ 3,30”

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